Um jovem de 21 anos foi preso nesta segunda-feira (7) depois de invadir um supermercado, render os funcionários e fugir levando R$ 20 mil em dinheiro. O assalto foi no início da manhã, na rua Pinto Alves, no bairro Vila Maria II, em Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte. O suspeito é ex-funcionário do estabelecimento e pode ter recebido informações de uma mulher que trabalha no local e é cunhada dele.
De acordo com informações repassadas pelo sargento Guimarães, da 181ª Companhia do 36º Batalhão de Polícia Militar (PM), Lucas Marcone Meireles Ferreira invadiu o Supermercado Bom Preço, por volta das 7h e, armado, rendeu funcionários do escritório. Ele estava acompanhado de um outro rapaz, que conseguiu fugir mas já foi identificado. "Eles chegaram e foram direto no escritório, onde o dinheiro estava guardado dentro da gaveta. Foi muito cedo. O carro forte não tinha nem chegado para pegar o dinheiro dos caixas do fim de semana", conta o sargento.
Por meio de imagens do circuito interno de câmeras de segurança, moradores, clientes e funcionários reconheceram um dos envolvidos, que é morador da região. Os militares foram até a casa dele e, ao perceber a presença da PM, o rapaz e o comparsa fugiram. "Chegamos lá quando eles faziam a partilha do dinheiro. O Lucas viu a gente e tentou fugir pulando muros de residências e entrou em um lote vago bem grande", relembra o militar.
Os militares cercaram o local e conseguiram prender um dos suspeitos, que havia cavado um buraco para se esconder. "Ele fez um buraco na terra e jogou mato em cima para despistar". Com Lucas foram apreendidos R$ 5.196 em dinheiro. As demais notas, segundo o sargento, estão com o outro assaltante, que já foi identificado mas ainda está foragido. Ele também mora na cidade.
O suspeito não tinha passagens pela polícia e confessou o crime. Ele foi preso em flagrante e o dinheiro apreendido.
Participação de uma funcionária
Como apenas poucos funcionários conseguem ter acesso ao escritório e sabem o horário em que o dinheiro é transportado, os policiais passaram a desconfiar da possibilidade de que pessoas próximas aos suspeitos e que trabalham no supermercado possam ter repassado informações privilegiadas. " A Polícia Civil vai investigar a participação de uma funcionária, que ainda está na ativa, e é cunhada do Lucas", afirma o sargento.
Como apenas poucos funcionários conseguem ter acesso ao escritório e sabem o horário em que o dinheiro é transportado, os policiais passaram a desconfiar da possibilidade de que pessoas próximas aos suspeitos e que trabalham no supermercado possam ter repassado informações privilegiadas. " A Polícia Civil vai investigar a participação de uma funcionária, que ainda está na ativa, e é cunhada do Lucas", afirma o sargento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário