Morreu o jornalista brasileiro Ottoni Guimarães Fernandes Júnior nesse domingo (30), em El Calafate, na Patagônia. O jornalista, que era diretor internacional da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), foi vítima de um enfarto. O previsto é que o enterro do corpo de Ottoni Guimarães ocorra na próxima quarta-feira (2).
Em nota, a presidente Dilma Rousseff lamentou a morte do jornalista. "Ottoni será sempre lembrado como um dos brasileiros que ousaram sonhar e realizar, em prol do nosso povo", escreveu. O Instituto Lula também enviou nota informando que Ottoni Fernandes Júnior "foi um incansável lutador pela democracia e justiça social no Brasil." O texto do Instituto Lula, assinado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela mulher dele, Marisa Letícia, classifica o jornalista como "um militante do jornalismo ético e democrático".
Perfil
Perfil
Ottoni Guimarães Fernandes Junior, que nasceu em Jaú, em São Paulo, era jornalista. Ao longo da carreira, Ottoni Guimarães atuou como Secretário Executivo da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Diretor Geral da Gazeta Mercantil, editor-chefe de IstoÉ e editor de Exame.
O jornalista também foi comentarista da TV Gazeta em Brasília e apresentador do Programa Primeira Página, coprodução da TV Nacional e Gazeta Mercantil, em Brasília.
Atualmente, Ottoni Guimarães exercia a função de Diretor Internacional da Empresa Brasil de Comunicação.
Ex-guerrilheiro, o jornalista ainda militou na Ação Libertadora Nacional (ALN) durante os primeiros anos da ditadura militar, até ser preso em 1970. Em 2004, Ottoni Guimarães lançou o livro “O Baú do Guerrilheiro – Memórias da Luta Armada”, com memórias dos anos de prisão.