Professores e servidores administrativos da rede municipal de ensino fundamental de Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte, decidiram nesta terça-feira (12) manter a greve da categoria, iniciada no dia 27 de fevereiro.
Segundo Adilson Dumond, diretor de formação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG), 22 das 27 escolas da rede aderiram à greve. "Nosso movimento está bem forte, apesar de a prefeitura falar o contrário", afirma.
De acordo com o sindicato, entre as principais reivindicações da categoria estão a carga horária dos educadores, o aumento de 20% sobre o salário, 1/3 da carga horária remunerada para planejamento e o direito de 180 dias de licença-maternidade. "Na verdade entregamos uma pauta de reinvidicações com 19 ítens, desde o final do ano passado. O argumento do governo é a nova administração", afima o diretor.
A estimativa é que mais de 70% dos trabalhadores da educação tenham aderido ao movimento, que incluem professores, cantineiros, serventes, auxiliares de secretaria e administrativos.
Em nota, a Prefeitura de Ibirité afirma que “a rede municipal de ensino é composta por 30 escolas, 15 estão com funcionamento normal e 15 em funcionamento parcial. Reiteramos que nenhuma escola está com paralisação total. Atualmente, os profissionais do ensino cumprem uma jornada de 25 horas semanais, instituída através de lei municipal" .
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