Mãe adolescente passa por dificuldades e precisa de ajuda

Com apenas 15 anos de idade Larissa de Cássia Martins já é mãe.
A maternidade precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à sexualidade da adolescência, com sérias conseqüências para a vida dos adolescentes envolvidos, de seus filhos e de suas famílias.
Mas neste caso em especial, não é só este fato que chama a atenção e sim as condições de vida desta família que mora na zona rural de Santa Rita de Minas, no córrego Juca Antônio.Na pequena casa moram Larissa, seu irmão, o pequeno Samuel, de apenas 6 meses de vida, o marido e o pai da adolescente.
No Brasil a cada ano, cerca de 20% das crianças que nascem são filhas de adolescentes. A grande maioria dessas adolescentes não tem condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade e quase todas abandonam os estudos. É caso de Larissa que deixou os estudos para ser mãe.
No local não há energia elétrica, não tem banheiro e faltam itens básicos para sobrevivência. Sem falar que a família não possui uma renda mensal fixa. Neste período o único que trabalha fora é o marido de Larissa que trabalha na lavoura, mas quando acaba este período, ele também fica desempregado.
O caso comoveu o empresário Fernando Simões e o comerciante Marinho Araújo. Fernando conta que ouviu uma funcionária de Marinho comentando que estava no posto de saúde quando Larissa chegou com seu filho chorando de fome.
Marinho se emocionou ao falar desta história. Comerciante, proprietário de um restaurante em Santa Rita de Minas, disse que conhecia esta família, eles eram clientes dele. Larissa e sua mãe, que já faleceu, frequentavam sempre seu estabelecimento comercial, mas Marinho não sabia que a situação era tão crítica.
O pai de Larissa, sr José Martins, tem 70 anos. Já de idade ele não tem mais condições de trabalhar fora.
Para agravar ainda mais este quadro, a família não possui a documentação do terreno. De acordo com sr José, o terreno onde eles moram foi doado pela dona das terras que já faleceu porque o agricultor era seu funcionário.
Com a morte da proprietária, a situação ficou difícil pois o filho da dona do terreno não quer entregar os documentos do local para a família e não permite que eles tenham acesso à energia elétrica.
Eles moram no local há mais de 20 anos e precisam de um advogado para legalizar esta situação tendo em vista que pela lei do Usucapião eles já poderiam ter adquirido a posse do local, em decorrência do uso deste terreno por um determinado tempo.
O Conselho Tutelar e a prefeitura de Santa Rita de Minas já foram procurados, mas até agora nada foi feito. Diante esta falta de providências, a família conta com o apoio de pessoas como Marinho e Fernando, que se sensibilizem com o caso e dêem um auxílio.
Quem quiser visitar a família, fazer doações e até oferecer os serviços necessários de advocacia pode entrar em contato com Marinho através do número: (33) 3326-6069.