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sexta-feira, 8 de março de 2013

Bruno é condenado a 22 anos e 3 meses; Dayanne é absolvida


Depois de quase três anos da morte de Eliza Samudio, o ex-goleiro Bruno Fernandes foi condenado a 22 anos e 3 meses pela morte de sua ex-amante. Dessa pena, 17 anos e 6 meses devem ser cumpridos em regime fechado. O restante da pena poderá ser cumprida em regime aberto. O ex-goleiro foi condenado por homicídio triplamente qualificado - motivo fútil, impossibilidade de defesa da vítima e crime realizado de maneira cruel - , sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio e de seu filho, Bruninho, além de ocultação de cadáver. Os jurados entenderam que o ex-goleiro arquitetou a trama cruel para colocar um fim na vida da mãe de seu filho.
Segundo projeções, Bruno deve ficar atrás das grades até 2017. Ele já ficou na cadeia por dois anos e nove meses e, além disso, o ex-goleiro tem um ano de remissão de pena por trabalhar na penitenciária. No total, o jogador recebeu 17 anos e 6 meses pelo homicídio triplamente qualificado. Pelo sequestro e cárcere privado, ele foi condenado a 3 anos e 3 meses. Pela ocultação de cadáver, o goleiro recebeu mais 1 ano e 6 meses. Isso significa que, em regime fechado, Bruno cumprirá mais 4 anos, por já ter ficado na Penitenciária Nelson Hungria durante 3 anos e 9 meses.
A ex-mulher de Bruno Fernandes, Dayanne Rodrigues, foi inocentada do crime de sequestro e cárcere privado de Bruninho.
O promotor Henry Vasconcelos disse que vai recorrer porque esperava uma condenação de 28 ou 30 anos.
A juíza Marixa Rodrigues retirou 3 anos da pena de Bruno Fernandes porque ele confessou parte da verdade. Marixa explicou que a confissão dele não foi como a de Luiz Henrique Romão, o Macarrão. Segundo a magistrada, a confissão de Macarrão colocou uma "pá de cal" na tese da defesa de que Eliza Samudio estaria viva. A juíza relembrou que os advogados tentaram, nessa quinta-feira (7), interferir a favor do réu. Bruno voltou ao plenário e afirmou que "sabia e imaginava" que Eliza Samudio seria morta, mas não fez nada para impedir.  No  primeiro depoimento do réu, ele relatou que só soube do assassinato depois. Macarrão teria feito tudo sozinho.
Peça fundamental
O ex-goleiro e seus comparsas sequestraram Eliza Samudio e seu filho no Rio de Janeiro e trouxeram para Minas Gerais. Em nenhum momento Eliza estava livre e tranquila no sítio do atleta, na verdade, a garota estava sendo preparada para morrer.
Jorge Rosa, primo de Bruno, foi quem esclareceu o crime para a polícia. O depoimento do adolescente foi decisivo para que Bruno Fernandes fosse condenado. Jorge, que na época do crime era menor, contou, com todos os detalhes, que ele e Macarrão levaram Eliza Samudio para a casa de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Lá, o assassino asfixiou a moça e Macarrão ajudou dando chutes nas pernas de Eliza para que ela se desequilibrasse. O adolescente contou que viu quando a jovem caiu no chão e começou a se contorcer. Os olhos dela teriam ficado vermelhos e teria saído espuma de sua boca.

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