A polícia está atrás do radialista Ronaldo Gabriel, de 39 anos, suspeito de tentar matar a ex-mulher, nessa segunda-feira (3), no centro da cidade de Ipanema, na Zona da Mata Mineira. O homem jogou o carro em cima da vítima e, em seguida, tentou enforcá-la. A mulher já havia denunciado o ex-companheiro e conseguiu uma medida protetiva.
De acordo com a Polícia Militar, por volta das 18h40, a secretária Marli Seabra, de 44 anos, passava de bicicleta pelo centro da cidade, quando viu o suspeito em um Pálio. Ele jogou o carro em direção à ela com a intenção de atropelá-la. A mulher subiu na calçada, mas foi atingida pelo veículo e caiu. Após o atropelamento, o motorista saiu do carro e a agarrou pelo pescoço. Ele foi contido por populares que presenciaram o crime.
A secretária foi socorrida e levada para o posto de saúde, onde foi medicada e liberada. O radialista abandonou o carro e conseguiu fugir, sendo que até às 10h50 ainda era procurado pela polícia. O veículo apresentou um problema mecânico após o acidente e teve que ser rebocado. Segundo a polícia, a mulher era constantemente ameaçada pelo ex-marido e, por isso, chegou a dar queixa dele na delegacia.
Violência
Dados divulgados recentemente mostram que a violência contra mulheres no Brasil causou aos cofres públicos, em 2011, um gasto de R$ 5,3 milhões somente com internações, segundo levantamento realizado pelo Ministério da Saúde. Foram 5.496 mulheres internadas no Sistema Único de Saúde (SUS), no ano passado, em decorrência de agressões.
Além das vítimas internadas, 37,8 mil mulheres, entre 20 e 59 anos, precisaram de atendimento no SUS por terem sido vítimas de algum tipo de violência. O número é quase 2,5 vezes maior do que o de homens na mesma faixa etária que foram atendidos por esse motivo, conforme dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.
Dados divulgados recentemente mostram que a violência contra mulheres no Brasil causou aos cofres públicos, em 2011, um gasto de R$ 5,3 milhões somente com internações, segundo levantamento realizado pelo Ministério da Saúde. Foram 5.496 mulheres internadas no Sistema Único de Saúde (SUS), no ano passado, em decorrência de agressões.
Além das vítimas internadas, 37,8 mil mulheres, entre 20 e 59 anos, precisaram de atendimento no SUS por terem sido vítimas de algum tipo de violência. O número é quase 2,5 vezes maior do que o de homens na mesma faixa etária que foram atendidos por esse motivo, conforme dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.
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