DEL REY CALÇADOS CARATINGA

DEL REY CALÇADOS CARATINGA
DEL REY CALÇADOS RUA RAUL SOARES 40 EM CARATINGA TELEFONE 3321-1437

SUPER CABO TV CARATINGA

SUPER CABO TV CARATINGA
SUPER CABO TV CARATINGA 3322-7799

CANTOR ZHEN (CARATINGA)

CANTOR ZHEN (CARATINGA)
CANTOR ZHEN (CARATINGA)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Caso pedofilia: juiz pode dar sentença dos suspeitos a qualquer momento


O caso do suposto esquema de pedofilia pode ter um desfecho em breve. O juiz da 2ª Vara Criminal da Infância e Juventude, Walter Zwicker, já está com o processo em mãos e deve dar a sentença dos suspeitos a qualquer momento. É o que afirma Max Capella Araújo, advogado de defesa de dois dos seis réus: Celso Nunes Pereira, preso em Ipatinga, e João Vieira de Carvalho, o “João Maranhão”, detido em Ponte Nova. O processo concluso chegou ao juiz na última quarta-feira, 10 de outubro. A partir dessa data, a Justiça tem dez dias para anunciar a sentença final.
Caso esse período ultrapasse, a defesa pode pedir o relaxamento da prisão dos réus, ou seja, a liberdade deles. Os outros quatro acusados que permanecem presos no Presídio de Caratinga são: Cláudio Rogério Alves, o “Maguila”, treinador de futebol; Wanderlei dos Reis Paulino, o “Wando da Funerária”; Fábio Mafra da Fonseca; e David Henrique Cristovão Senra.
No último dia 28 de maio, eles participaram de uma audiência de instrução e julgamento, que durou cerca de três horas, no Fórum Desembargador Faria e Sousa. Nessa data, Celso e “João Maranhão” não estiveram na audiência e foram ouvidos posteriormente. Logo após, o processo foi para as alegações finais até chegar ao juiz. Em entrevista ao Super Canal, Max Capella também destacou o que foi concluído pela promotoria, no caso a acusação, em relação ao processo.
Segundo ele, a promotoria alega que existia uma rede de favorecimento de prostituição de menores, bem como abuso sexual de menores, em troca de dinheiro ou promessa de profissionalização no futebol.
A prisão dos suspeitos sob a acusação de pedofilia aconteceu no dia 13 de janeiro deste ano, após a operação da Polícia Civil denominada de Contra Ataque, comandada pela delegada Nayara Travassos. Na época foram apreendidos computadores, documentos de identidades de menores, preservativos, gel lubrificante e filmes e revistas de conteúdo pornográfico.
A investigação, que desarticulou esse suposto esquema de pedofilia, iniciou em julho de 2011, depois que um casal registrou queixa na Delegacia Especializada de Orientação e Proteção à Família, alegando que o filho havia viajado para o Rio de Janeiro em companhia de desconhecidos.
O Super Canal também ouviu com exclusividade o depoimento da mãe de um dos menores possivelmente envolvidos no processo. Na ocasião, ela destacou que ficou sabendo da viagem do filho ao Rio, depois que o irmão da suposta vítima encontrou fotos dele na internet.
Para a delegada que investigou o caso, no dia da operação Contra Ataque “Maguila”, treinador de futebol e um dos réus, se utilizaria do argumento de levar os adolescentes para treinar e fazer testes em clubes de futebol com renome nacional, para iludi-los. Para Max Capella, uma das defesas, não existem provas suficientes que possam incriminar os réus.   
Após cerca de 10 meses, está nas mãos da Justiça à decisão se hoje os réus que seguem atrás das grades são culpados ou inocentes, e se ficam presos ou ganham a liberdade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário