quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Advogado garante que integrantes da Galoucura não vão se entregar antes que pedido de nulidade seja julgado pelo TJMG
O advogado Dino Miraglia Filho, que defende oito dos 11 integrantes da Galoucura foragidos da Justiça, garantiu na manhã desta quinta-feira (6) que os acusados de matar o cruzeirense Otávio Fernandes, de 19 anos, numa brigada na Savassi, não vão se entregar à polícia antes que saia uma decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
De acordo com o advogado, todos estão à espera da decisão do TJMG em relação ao pedido de nulidade do julgamento que decretou a prisão preventiva dos envolvidos. Conforme Dino Miraglia, a lei determina que entre a intimação e a audiência deve haver um prazo de 48 horas, o que não teria sido respeitado. Caso alguma das medidas tenha efeito, os suspeitos terão a prisão revogada.
Indiferente da decisão do TJMG, o advogado afirma que os integrantes irão se entregar no Fórum Lafayette em Belo Horizonte. No entanto, ainda não há data marcada para que isso ocorra.
Relembre o caso
Os suspeitos chegaram a ser presos em dezembro, mas acabaram sendo liberados por força de alvarás expedidos um mês após a detenção. De acordo com o inquérito da Polícia Civil, o grupo teria participação direta no assassinato de Otávio Fernandes, de 19 anos, em frente a um ginásio onde acontecia um evento de lutas marciais.
O jovem foi espancado com barras de ferro e placas de sinalização de trânsito. Câmeras de segurança do local gravaram as cenas de agressão entre os torcedores dos times rivais.
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