quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Prédio atingido pelo maior incêndio da história de Juiz de Fora será demolido
Será demolido nos próximos dias parte do prédio de seis andares, onde funcionava uma loja de produtos à base de borracha, que teve a estrutura comprometida após um incêndio de grandes proporções em Juiz de Fora, na Zona da Mata. O fogo começou na segunda-feira (24) e foi totalmente controlado apenas na noite dessa terça-feira (25) após o uso de mais de dois milhões de litros de água. Conforme o Corpo de Bombeiros, esse foi o maior incêndio da história da cidade.
A corporação informou nesta quarta-feira (26) que um edifício residencial que fica nas imediações da área a ser demolida ainda está interditado. A previsão é que ele seja liberado após a demolição da loja de produtos à base de borracha. No entanto, ainda não há data para a demolição do local, que teve a parte de trás completamente comprometida.
Nesta manhã, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil fizeram uma vistoria em todo o local para avaliar os estragos. Conforme os militares, o fogo foi completamente controlado e não há risco de novos focos.
O trânsito na avenida Getúlio Vargas continua interditado e, segundo informações da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), o local deve ser liberado para o tráfico de veículos nesta quinta-feira (27). O shopping, que fica ao lado de onde aconteceu o incêndio, ainda está fechado, mas algumas lojas próximas à região já voltaram a funcionar.
Causas
O Corpo de Bombeiros acredita que o incêndio que atingiu oito lojas e sobrelojas no centro da cidade tenha sido causado por uso inadequado de gás de cozinha ou por um curto-circuito na rede elétrica. Segundo a corporação, nenhum dos estabelecimentos tinha plano de prevenção a incêndios e alvará de funcionamento emitidos pelo Corpo de Bombeiros.
Relembre o caso
O fogo começou por volta das 17h de segunda-feira em uma loja de artigos para festa, que ficava na rua Floriano Peixoto, esquina com a avenida Getúlio Vargas, uma das principais vias da cidade. Devido ao grande número de materiais de fácil combustão, o fogo se alastrou para outros estabelecimentos. Foram atingidas também uma revenda de discos, um açougue, duas lojas de ferragens e uma loja de mangueiras e artigos de borracha. No começo, os próprios comerciantes tentaram controlar o incêndio.
Segundo a prefeitura, os estabelecimentos ficavam em uma parte antiga de Juiz de Fora, que concentra o comércio popular da cidade e é ponto de aglomeração de pessoas. O município informou que as lojas tinham alvará de localização emitido pela prefeitura, mas cada comerciante era responsável por providenciar os demais licenciamentos, entre eles o do Corpo de Bombeiros.
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Juiz de Fora (CDL/JF) ainda não contabilizou os prejuízos provocados pelo incêndio.
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