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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Homem Aranha é condenado a 48 anos de prisão

A sentença de Geraldo Marcelino Moreira, o Homem Aranha foi lido pelo Juiz José Venâncio por volta das 18h30 da noite desta quinta-feira (28/04).

Homem Aranha foi condenado a 48 anos de reclusão pelas mortes das meninas Thaís e Natália em 2002. 2/5 da pena deverão ser cumpridos em regime fechado. Geraldo Marcelino foi levado novamente para o presídio de Ipaba onde vai cumprir a pena.

Dentre os jurados foram quatro votos contra um, para a condenação do réu.
Agora a pena de 48 anos de Homem Aranha será somada a pena de 27 anos de condenação pela morte de Juliana Abdala. Parte da pena cumprida em regime fechado.

Um grande número de pessoas acompanhou a saída de Homem Aranha do Fórum desembargador Faria e Souza. Escoltado por agentes penitenciários, Geraldo Marcelino saiu de cabeça baixa e foi insultado por populares.

No término do julgamento o jornalismo do Super Canal conversou com Max Capella, assistente do advogado de defesa. Ele afirmou que ainda não sabe se a defesa irá recorrer da decisão. Max avaliou que o julgamento ocorreu de forma tranqüila, já que se esperavam manifestações maiores por parte da população.

O assistente do advogado relatou ainda que o resultado foi influenciado pela repercussão do caso. “Se tivesse acontecido o desaforamento, talvez o resultado tivesse sido diferente”, afirma Max.

Max explicou ainda que foram vinte e quatro anos de condenação para cada uma das vítimas. Vinte e dois pelos homicídios, e dois pela ocultação de cadáveres.

O jornalismo do Super Canal também conversou com a promotora Flávia Alcantra. Ela afirmou que os trabalhos foram satisfatórios e que nesta sexta-feira irá falar sobre o julgamento de Geraldo Marcelino.

MAIS DE 10 HORAS DE JULGAMENTO

28 de abril de 2011. Uma data para ficar na história de Caratinga. Todos querem saber como foi um dos julgamentos mais esperados dos últimos anos. Novas revelações... O que disse o promotor, responsável pela acusação do réu?  
Qual é a justificativa da defesa em uma história no mínimo intrigante? Ossos encontrados no quintal da casa dele, uma forte prova para quem acusa.

Quem retornou com as atividades do julgamento na parte da tarde, foi justamente a acusação. Em um período de uma hora e meia, a promotora Flávia Alcantra revelou aos sete jurados detalhes do processo. E usou a seguinte frase... “A RAINHA DAS PROVAS É A LÓGICA HUMANA”...

A promotora comentou sobre o que previa como argumentos de defesa, como alegação de que depois de desaparecidas as meninas Natália e Thaís foram vistas em outros lugares do país, ou que outras pessoas tinham acesso à Casa de Homem Aranha e que outra pessoa poderia ter cometido o crime. Mas encerrou os argumentos falando em tom mais forte aos jurados: “Ele foi visto perto da casa das meninas no dia dos fatos”, depois de analisar o processo, a promotoria ainda tenta convencer os jurados: “Se homem Aranha for solto ele vai cometer outros crimes. Ele é frio e calculista”.  

Depois de uma hora e meia, a promotora Flávia pediu condenação de pena máxima para homem aranha, 60 anos de reclusão. Trinta pelo assassinato de Thaís e 30 pelo assassinato de Natália.

Cara a cara com o Juiz, Homem Aranha continua negando os crimes e afirma: “Não são verdadeiros os fatos da denúncia”. Na época do crime, as meninas tinham 10 anos de idade. Homem Aranha afirma que não conhecia as meninas e nem a família e não explica como as meninas foram enterradas no quintal de sua casa. Geraldo Marcelino também nega qualquer envolvimento com a morte de Josiane Cristóvam, terceira ossada encontrada no quintal de sua casa. E mantém a versão dada ao Super Canal quando foi preso. Homem Aranha segue a tese da defesa, a negativa de autoria, utilizada pela defesa.

No salão do Júri, o defensor público Wanderson Parreira defende o réu afirmando que os indícios não comprovam que Homem Aranha é culpado e pede a absolvição do réu. 

A REAÇÃO DOS FAMILIARES DAS VÍTIMAS AO SABER DA SENTENÇA

Depois de lida a sentença, familiares afirmam sentir alívio e comemoram a condenação de Geraldo Marcelino Moreira. “Ele teve o que mereceu. Agora vai pagar por todos os crimes”, afirma uma das tias de Tháis.

“Não vai trazer as meninas de volta, mas vai pelo menos aliviar um pouco a nossa dor. Agradecemos a promotora do caso. Ela fez um excelente trabalho”, afirma outra tia de Thaís.


fonte tv super canal

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