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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Primo de Bruno afirma que Eliza foi agredida por Macarrão e asfixiada por Bola em Vespasiano


A delegada Ana Maria esclareceu, na manhã desta terça-feira (20), como recebeu as denúncias  da morte de Eliza e como Jorge Rosa, primo de Bruno, narrou o crime.
 
Segundo a investigadora, ela recebeu, da delegada Alessandra,  no dia 24 de junho 2010, a informação de que havia acontecido um espancamento e morte em Contagem.  No dia seguinte, pelo Disque Denúncia, a polícia recebeu as informações de que a vítima seria Eliza Samudio e de que um menor também estaria em perigo. A delegada relatou que a policia, então, começou a realizar diversas diligencias para verificar as denúncias. 
 
Ana Maria afirmou que os policiais foram até o sítio de Bruno e nada encontraram. Porém, o caseiro José Roberto disse às autoridades policiais que estava surpreso com a ausência das pessoas e que ele  viu uma criança no local. Em um primeiro momento, Dayanne, Coxinha e Elenilson negaram a presença da criança. Depois, Coxinha  relatou que não queria conflito com a policia e informou que o menino estaria no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves. 
 
Bruninho, segundo fala da delegada, teria ainda passado pela casa de Geisla, mulher de Cleiton da Silva, ex-motorista do goleiro. Cleiton teria pedido sua esposa para entregar o menino porque aquele fato acabaria em problema.
 
Depoimento de Jorge Rosa 
 
O promotor de Justiça Henry Wagner Vasconcelos questionou a delegada sobre o depoimento de Jorge Rosa, primo de Bruno.
 
Segundo ela, o menor relatou que Eliza  foi retirada do sítio,  com Bruninho, por ele,Jorge, Sérgio e Macarrão. No caminho ,eles teriam encontrado com Bola seguido para uma casa em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. Jorge contou que Macarrão teria tido uma conversa rápida com Bola e autorizou que todos saíssem do carro. 
 
Naquele local , Eliza teria sido executada enquanto Sérgio segurava o bebê. De acordo com Rosa, Bola teria dito  à vítima que ele era policial e que ela poderia ficar tranquila. Durante o fato, Macarrão teria amarrado as mãos de Eliza e a chutado. 
 
Ainda de acordo com as declarações do menor,  Bola teria se postado atrás de Eliza e constrangeu ,com um dos braços ,o pescoço da vítima. Ela teria ficado com os olhos esbugalhados e com sangue no olho. Na medida em que seu pescoço era apertado, saia espuma de sua boca. Ela caiu no chão e morrido. O executor teria dito, segundo o menor, que se livraria do corpo. Antes, Bola teria jogado a mão de Eliza para os cães.
 
Ana contou que Jorge, muito emocionado, falou que aquelas lembranças o perturbavam durante o sono e chegou a pedir para dar a mão à delegada. Para Ana,  o depoimento de Jorge passou credibilidade.  " Aquela narrativa mexeu com nosso emocional", disse.

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