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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Mais um ônibus e caminhão reboque são queimados no Aglomerado da Serra


Mais um ônibus e um caminhão reboque foram queimados durante a madrugada desta terça-feira (27) no Aglomerado da Serra, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Desde às 16h dessa segunda-feira (26), moradores da região se revoltaram contra a Polícia Militar, depois que Helenilson Eustáquio da Silva, de 24 anos, morreu baleado.  O principal suspeito de ter matado o morador é um militar, que foi detido em flagrante e é investigado pela Corregedoria da Polícia Militar na companhia de dois colegas de trabalho. Tudo ocorreu depois que integrantes da corporação invadiram o aglomerado à procura de dois homens que teriam sido responsáveis por uma "saidinha de banco" no bairro Funcionários, na região da Savassi. 
De acordo com a Polícia Militar, os autores da “saidinha de banco” roubaram uma motocicleta na avenida Brasil com rua Maranhão, mas não conseguiram roubar a quantia sacada pela vítima. Com a frustrada ação criminosa, a dupla seguiu para a avenida Getúlio Vargas e, já na avenida do Contorno, ainda na região da Savassi, tentou roubar um Fiat Palio de um taxista. Porém, na hora da tentativa de assalto, um investigador da Polícia Civil, que passava pelo local em um Fiat Siena, parou. Ao avistar o investigador armado, o garupeiro atirou contra o policial, que revidou. Os dois veículos envolvidos no caso bateram e os bandidos seguiram para o Aglomerado da Serra, onde criminosos trocaram tiros com policiais civis e militares.
Ao saber da morte de Helenilson Eustáquio da Silva, moradores do aglomerado queimaram um ônibus na rua da Água nessa segunda. Os populares chegaram a jogar gasolina em outro ônibus, mas não atearam fogo. O coletivo queimado durante a madrugada desta terça foi totalmente destruído pelas chamas. A carcaça do veículo, da empresa Saritur, foi encontrada na Praça do Cardoso. O condutor do ônibus foi cercado por homens armados e obrigado a descer do veículo, assim como o condutor e ajudante do caminhão reboque. O veículo de carga foi parado na avenida Nossa Senhora de Fátima e estava a caminho do aglomerado, onde iria fazer o transporte da carcaça do ônibus da Saritur. Durante a confusão, algumas viaturas foram apedrejadas e os moradores do aglomerado colocaram fogo em papelão, pneus e tábuas de madeira. Vários foguetes foram disparados e jornalistas ameaçados de mortes. Alguns carros de reportagem também foram apedrejados.
Segundo o chefe de comunicação da Polícia Militar de Minas Gerais, tenente-coronel Alberto Luiz, a situação no aglomerado foi controlada desde às 23h dessa segunda. “Mesmo com todo o tumulto já controlado, mantivemos policiais garantindo a segurança no aglomerado. A nossa intenção é apoiar a população de bem e que trabalha”, diz o tenente-coronel Alberto Luiz.
Ainda de acordo com o tenente-coronel Alberto Luiz, todas as denúncias dos moradores do Aglomerado da Serra sobre abuso de poder por parte dos policiais militares serão devidamente investigadas. “Se as denúncias foram confirmadas, a população pode ter certeza que os responsáveis serão devidamente punidos”, garante o tenente-coronel.
Já sobre a queima de mais um ônibus e um caminhão, o tenente-coronel Alberto Luiz garante que essa não é forma correta da população exigir os direitos. “Eu mesmo conversei com representantes do aglomerado e eles também não concordam com a depredação de patrimônios públicos e particulares. O que nós constatamos é que alguns moradores querem prejudicar a comunidade, que quer apenas justiça”, afirma o chefe de comunicação da Polícia Militar.

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