Barranco desaba em Santa Bárbara do Leste e causa desacordo entre vizinhos

Primeiro um incêndio na casa, depois uma pequena retirada no barranco que com as chuvas fez com que a terra do lote cedesse e invadisse a casa causando transtornos. E como se não bastasse, problemas de saúde, remédios caros e exames são praticamente inacessíveis à moradora da Rua Euclides Antônio Alves de Oliveira, no bairro Tito Mateus, em Santa Bárbara do Leste.
Uma série de problemas que vem se acumulando e tornando a vida de Maria Helena da Silva, de 47 anos, mais difícil. A aposentada, que mora sozinha e só recebe um salário mínimo por mês, contou que a intenção era construir uma pequena varanda e por isso fez uma pequena retirada do barranco próximo à sua casa. Contudo, um desabamento, ocasionado em decorrência também das chuvas dificulta a passagem para a entrada em sua casa. Segundo ela, Sr. Raimundo do Carmo Barcelos, proprietário do lote que desceu, não quer auxiliá-la na retirada desta terra.
Sr. Raimundo relatou que tentou um acordo com a moradora e disse que se ela contratasse alguém para ajudá-lo, a parte do barrando que caiu, seria retirada. Porém ela não concordou e disse que ele deveria fazer isto sozinho.
A prefeitura, por diversas vezes foi procurada porém, até então, nada foi feito. A equipe de jornalismo do Super Canal entrou em contato com a administração municipal de Santa Bárbara do Leste para saber quais seriam as providências tomadas. Em conversa com o Assessor Executivo, Gilberto Henrique, ele explicou que a prefeitura não pode intervir pois é uma área privada. Isso só poderia ser feito se houvesse risco de vida. Além disso, um fiscal da prefeitura já foi ao local e conversou com o proprietário do terreno pedindo a ele que fizesse a remoção desta terra. Questionado quanto o exame, no caso o Duplex Cam, que custa 200 reais, no qual Maria Helena, que sofre de tromboze, necessita fazer, Gilberto relatou que por diversas vezes a viagem ao Rio de Janeiro para a realização do exame foi marcada, entretanto, dona Maria Helena não compareceu.
As reclamações de Dona Maria são que por decorrência destes problemas de saúde a dificuldade para andar nos entornos da própria casa e para trabalhar sozinha desobistruindo esta passagem ficam impossibilitadas.