sábado, 8 de outubro de 2011
Teste da orelhinha pode evitar tratamento tardio
Cerca de 15 milhões de crianças precisam fazer tratamento auditivo por não serem submetidas ao teste da orelhinha logo após o nascimento. O dado é do Conselho Federal de Fonoaudiologia.
O teste, usado para diagnosticar problemas auditivos em bebês, é obrigatório em todos os hospitais e maternidades desde o ano passado. De acordo com o conselho, porém, a norma ainda é desconhecida.
Para ajudar na divulgação da lei federal, o Senado apresentou uma campanha publicitária com material explicativo impresso, além de um vídeo de 30 segundos. Na ocasião, a presidenta do conselho, Bianca Queiroga, apresentou dados mostrando que de cada 1.000 recém-nascidos no país, três apresentam algum tipo de problema auditivo. O número de casos no Brasil está na média do que é constatado em outras partes do mundo, diz Queiroga.
Ela destacou que o diagnóstico de problemas auditivos, se não for feito nos primeiros 28 dias de vida, só ocorrerá aos 3 anos, quando a criança já apresenta uma série de sequelas. No caso do diagnóstico precoce, o tratamento deve ser iniciado até os 3 meses.
Para saber se o filho fez o teste antes da alta hospitalar, é necessário que os pais verifiquem se há o item triagem auditiva na caderneta de vacinação da criança. Queiroga reconheceu que diversos hospitais ainda não estão devidamente capacitados para o procedimento. Nesses casos, a recomendação do conselho é que as mães procurem locais específicos para que seus filhos sejam "prontamente atendidos". Além disso, a entidade sugere que se busque orientação nos órgãos competentes.
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