Familiares procuraram a Polícia Militar e, em seguida, foram até a Delegacia de Desaparecidos, em Belo Horizonte. Nesta terça-feira (9), a Polícia Civil deve divulgar o retrato falado da suspeita.
Procurada pela reportagem do Portal O Tempo Online, a expositora Líria Martins, que estava com a menina no dia do desaparecimento, contou que foi abordada por uma mulher desconhecida. “Ela me perguntou se eu era evangélica e se a Stefany era minha filha. Depois disso, perguntou se podia dar uma fruta para a menina. Eu falei que podia e ela tirou da bolsa uma mexerica. Eu me distraí ao pendurar algumas roupas no cabide e, quando me dei conta, a menina não estava mais lá", conta a amiga da família.
A única pista que a polícia tem até o momento é uma ligação a cobrar feita para a casa da expositora, nessa segunda-feira. “A pessoa que ligou não falou nada, mas desconfio que possa ser a Stefany, já que ela sabe me ligar a cobrar. Eu também acho que possa ser a mulher que sequestrou a menina", conta.
Após a ligação, Líria foi novamente à delegacia e levou o celular para que a ligação pudesse ser rastreada. A partir de agora, a Polícia Civil vai acompanhar todas as chamadas recebidas.
Histórico
Como não tem condições financeiras, a mãe da menina, a faxineira Maria Cláudia Rodrigues, de 49 anos, conta com a ajuda de familiares e amigos para criar a menina. Leandra Rodrigues, tia de Stefany, também conversou com nossa reportagem e disse que toda a família está abalada. "Nós fizemos alguns cartazes para pregar pelas ruas na tentativa de alguém achar a menina", conta.
Muito nervosa, a mãe da criança disse apenas que não consegue dormir desde que a filha desapareceu.
Informações
Quem tiver informações sobre o paradeiro da menina Stefany pode ligar para o telefone 0800 2828 197. A ligação é gratuita.
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