De acordo com um dos motoristas do coletivo, tentativas frustradas e de riscos culminaram na paralisação completa dos trabalhos. Segundo Ernani, a comunidade não pode ir até a sede do município para acompanhar a celebração de finados no Cemitério São João Batista, pois não há condições mínimas de um ônibus trafegar pelas ruas e estradas repletas de lama. “Ontem mesmo, por muito pouco, não rodamos na pista e caímos em um buraco. O prefeito deveria olhar por esta comunidade e também pelos trabalhadores, que precisam fazer a travessia, trabalhar e ganhar o seu dinheiro para o sustento da família”, desabafou.
Os moradores pedem obras de melhorias e observam que a secretaria de obras não tem primado por um trabalho de manutenção nas estradas rurais. Com a chuva, o caos é previsível e, portanto, os prejuízos já podem ser contabilizados, além dos riscos e a falta de segurança vivenciada diariamente pela população.
A equipe de jornalismo do Super Canal esteve na localidade por cerca de uma hora e acompanhou a dificuldade dos moradores em transitar pela área. Para aqueles que optam pela travessia a pé, tem de andar com muita calma e atenção para não escorregar na lama. Motociclistas se equilibram, carros tem dificuldades de passar e até mesmo os moradores que utilizam cavalos temem uma queda. Alguns moradores destacaram que o fato é um descaso da administração pública, que precisa fazer um trabalho emergencial para ao menos garantir o direito de ir e vir da população.
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