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terça-feira, 16 de julho de 2013

Estudante é condenado a 44 anos de prisão por assassinato de empresários

O estudante de Direito, Arlindo Soares Lobo, de 36 anos, acusado de envolvimento na morte dos dois empresários que foram torturados e degolados em um apartamento no Sion, na região Centro-Sul da capital, em 2010, foi condenado a 30 anos por homicídio triplamente qualificado, 9 anos por extorsão, 3 anos por destruição e ocultação de cadáver e a 2 anos por formação de quadrilha, totalizando uma pena 44 anos, que, a princípio, deverá ser cumprida em regime fechado. Há ainda uma multa de 80 dias a ser paga por Arlindo, assim como 1/8 das custos processuais.
A defesa vai recorrer da sentença, que tem um prazo de cinco dias.
Além de Arlindo, outras oito pessoas respondem pelo assassinato de Fabiano Ferreira Moura, 36, e Rayder Santos Rodrigues, 39. Na ocasião, a quadrilha, além de sequestrar e extorquir as vítimas, assassinou os dois e levou os corpos no porta-malas de um dos carros deles. Os corpos foram deixados em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, sem as cabeças.

Na época do crime, Arlindo cursava Direito e havia sido contratado como motorista do líder da quadrilha , Frederico Flores, que irá ser julgado pelo crime em setembro deste ano. O ex-estudante negou qualquer participação na morte dos empresários, apesar de ter sido julgado pelos crimes de homicídio qualificado, extorsão, destruição e ocultação de cadáver e formação de quadrilha. Segundo acusação do Ministério Público, seria ele o responsável pelo transporte do corpo das vítimas.
Julgamento

A defesa do réu tentou desqualificar a acusação, dizendo que o réu não teria participado efetivamente do crime, e apenas comprado os dois galões de gasolina que foram utilizados para queimar os corpos. Além disso, os advogados de defesa alegaram que o estudante teria sido coagido e ameaçado por Flores.

Já o promotor Francisco Santiago, responsável pela acusação, rebateu diversos argumentos da defesa, como o fato de um dos advogados de Arlindo ter dito que ele havia entrado em uma situação impossível de sair. O promotor disse que não era "impossível" e que uma das alternativas seria o réu denunciar o plano e chamar a polícia, mas que não o fez por interesses financeiros.

A defesa também disse que Arlindo foi ameaçado de morte e coagido e que na hora que eles matavam Fabiano - que foi asfixiado por dois policiais militares, um deles já condenado e preso pelo crime - o réu e Frederico, o líder da quadrilha, estavam tomando cerveja em um bar próximo ao apartamento onde os empresários foram assassinados.

Além disso, a defesa disse também que quando Rayder, a segunda vítima foi morta, Arlindo estaria na sala ao lado sendo vigiado por um dos militares que participaram do crime. Este policial teria perguntado porque eles não matariam Arlindo também, ao que Frederico teria dito que não caberiam três corpos no carro. A acusação refutou este argumento, dizendo que, de acordo com o conjunto probatório, haviam dois carros no local e não apenas um.

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