Moradores de Dom Modesto reclamam de falhas na segurança pública

São apenas sete quilômetros para se chegar ao distrito de Dom Modesto. A primeira impressão é de que se trata de lugar tranqüilo e pacato até demais. Mas quando conversamos com alguns moradores, a versão é outra. Esta é a casa onde morava uma senhora de 66 anos, vítima de um assalto na ultima segunda-feira (21/02). Não havia ninguém em casa. Vizinhos que não quiseram se identificar contam o que viram no dia do crime.

Enquanto ainda conversávamos com um dos moradores, chega um outro rapaz. Também com medo de se identificar ele revela. “Aqui tem acontecido muitos crimes nos últimos dias. Inclusive tráfico de drogas”, afirma o morador do distrito.   

Quanto à vítima do ultimo assalto, vizinhos contam que não morava mais na casa, por causa do medo e do trauma que sofreu nos últimos dias.   

Este não é único fato que preocupa os moradores de Dom Modesto. Segundo eles, existe uma onda de assaltos que vem deixando a comunidade com medo. Seu Joaquim mora em Dom Modesto há 14 anos. E disse que nunca viu tantos assaltos e violência. “Aqui, está a cada dia mais perigoso. Temos medo até de sair de casa”, afirma Seu Joaquim.

Dona Nora Mora na saída do distrito. Ela conta que na semana passada também foi vítima de um assalto. “Eu estava nos fundos da casa e nem vi quando alguém entrou na minha casa e pegou meus documentos”, relata a dona de casa.

A carteira com os documentos de Dona Dora foi encontrado dias depois a alguns metros de sua casa. A aposentada registrou ocorrência. Mas hoje vive com medo, assim como os parentes. 

Também conversamos com o líder comunitário do distrito. Ernane José confirmou as falhas na segurança pública do distrito e mandou recados ao prefeito João Bosco Pessine. “Prefeito, o senhor precisa tomar alguma medida urgente para mudar esta situação”, pede o líder comunitário.  

Ernane também relatou um outro problema, o alto índice de assaltos que acontecem em estradas de acesso ao distrito. “São muitos os assaltos em estradas também. Em certo horários, como a noite fica mais perigoso ainda”, finaliza Ernane.