Um servente de pedreiro de 34 anos é acusado de passar trote para a Polícia Militar há pelo menos um ano. Na tarde deste domingo (27), ele acabou preso em um telefone público na Pedreira Prado Lopes, região Noroeste de Belo Horizonte.
De acordo com militares do 13º batalhão, o homem fazia em média duas ligações por dia para o 190 informando ter visto pessoas armadas e traficando drogas dentro de um bar. No entanto, os policiais não encontraram nenhuma irregularidade no local.
Ao ser abordado, o servente, que estava embriagado, confessou os trotes e disse que queria se vingar de algumas pessoas do bairro que o maltratava. "Ele nos disse que toma muita pinga e que as vezes é maltratado pelo dono do bar e pessoas que frequentam o local", disse o soldado Fábio Santos, que atendeu a ocorrência.
No último dia 18, um caseiro de 38 anos acabou preso em Nova Lima, na Grande BH, depois de passar trotes para o Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. Na primeira ligação, o homem informou que sua mulher estava em trabalho de parto e precisava de ajuda. No dia seguinte, ele ligou para o 190 dizendo que havia acabado de matar um homem que invadiu o sítio onde trabalha. Na ligação, ele ainda disse que entregaria um revólver calibre 38 e a arma usada no crime, uma espingarda calibre 12. Os policiais tiveram dificuldades para achar o local, já que o endereço passado pelo homem era inexistente. Mas após rastreamento, os policiais o encontraram em uma propriedade no bairro Jardim Petrópolis.
A falsa comunicação de ocorrência, o trote, é uma contravenção penal. A maioria dos praticantes de trote não sabe, mas, se forem descobertos, ficam sujeitos à pena de um a seis meses de detenção ou multa.
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