Caso Bruno: "Tudo o que tinha pra ser feito no sítio, foi feito ontem", disse delegada

As buscas no sítio do goleiro Bruno Fernandes, em um condomínio, em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte, não devem ser retomadas nesta terça-feira (29). Na porta do imóvel, não há nenhum sinal de policiais e bombeiros. Segundo a delegada Alessandra Escobar Wilke, que lidera as investigações, as buscas dessa segunda-feira foram suficientes. "Tudo o que tinha pra ser feito no sítio, foi feito ontem", disse a delegada. No entanto, Alessandra não deu nenhum detalhe sobre os trabalhos feitos no imóvel, segundo ela, para não comprometer as investigações. Alessandra afirmou também que o goleiro ainda não foi intimado e que não há depoimentos marcados para esta terça-feira.
Nessa segunda-feira, policiais e bombeiros vascularam o sítio do goleiro das 16h30 até 1h, à procura de pistas que poderiam levar até o paradeiro de Eliza Samúdio, ex-namorada do goleiro, desaparecida desde o último dia 6. A polícia investiga denúncias anônimas de que Eliza teria sido agredida e assassinada no local. A mulher, mãe de um menino de 4 meses, brigava na Justiça para ter a paternidade reconhecida pelo jogador, suspeito de envolvimento no desaparecimento da mulher.
Foram encontradas fraldas, roupas femininas e uma passagem aérea com letra ilegível. Durante a noite, os peritos espalharam em todo o imóvel um produto que permite a identificação imediata de vestígios de sangue em qualquer superfície, mas nenhum detalhe sobre a perícia ainda foi divulgado. O objetivo seria confirmar indícios de Eliza Samúdio, tenha sido espancada na casa. Cisternas localizadas no terreno também foram inspecionadas, com o uso de lanternas amarradas na ponta de cordas. A polícia vai analisar também imagens do circuito interno de segurança do condomínio para saber quem entrou e saiu do local nas últimas semanas.