O motivo pelo qual a juíza Maria José Starling foi afastada, por 23 votos a favor e dois contra durante decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), foi um processo em que ela é acusada de questionar e acusar um desembargador de envolvimento com o tráfico de drogas. Essa informação foi divulgada pela assessoria de imprensa do deputado estadual Durval Ângelo (PT), que é presidente da comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Segundo a assessoria do deputado, o processo é de 2009 e foi julgado pela Corte do Superior Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG).
Na ação, movida em setembro de 2009, consta que o vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Esmeraldas, Marley Antônio Silva, foi preso por tráfico de drogas. O político foi detido após a polícia descobrir que ele havia transportado drogas em uma kombi da prefeitura. Na mesma data, outras duas pessoas, também foram presas. Com a descoberta do crime, a juíza da cidade, a própria Maria José Starling, determinou a prisão dos suspeitos. No entanto, depois de recurso dos advogados de defesa, o desembargador Fernando Starling concedeu liberdade aos acusados.
Ao tomar conhecimento da liberação dos suspeitos, Maria José Starling teria questionado a decisão do desembargador e ainda teria o acusado de envolvimento com o tráfico de drogas.
Ainda de acordo com a assessoria do deputado, Durval Ângelo acredita que o fato da juíza estar sendo investigada sobre o envolvimento no esquema de venda de habeas corpus para o goleiro Bruno tenha influenciado na decisão da Corte, já que o processo estava até arquivado.
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