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sexta-feira, 4 de março de 2011

menina Lavínia, morta no Rio de Janeiro


O Mais Você dessa sexta-feira, 04 de março, trouxe novas informações sobre o caso da menina Lavínia e conversou com os avós paternos da pequena.

Adão, o avô, tem 58 anos e é empreiteiro de obras. Marta tem 56 e é dona de casa. Os dois tiveram três filhos. Rony dos Santos, pai de Lavínia, é o filho do meio. A família mora no mesmo terreno, em um prédio de três andares, com escada externa, e alega ser impossível perceber movimentação na casa dos outros. Eles contaram que a família foi alertada sobre o desaparecimento de Lavínia logo pela manhã, quando a mãe dela, Andréia, sentiu a falta da filha.


Os pais de Rony dizem que ninguém sabia que ele tinha uma amante e que o crime aconteceu simplesmente por vingança e crueldade. Eles alegam que o dinheiro de Rony, dois mil reais, guardados para comprar um carro, não motivou o assassinato de Lavínia. Rony é professor de educação física, casado há seis anos com Andréia e, segundo os pais, sempre foi uma pessoa exemplar. Quanto à traição, eles afirmam que todos estão sujeitos a isso e perdoam Rony. "Ele não é de farra, não bebe, não fuma. Nós ficamos bobos quando soubemos da existência dessa outra mulher", disse Marta.

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Eles comentaram também as especulações da mídia e a suspeita da polícia sobre um detalhe importante no caso: como a assassina conseguiu entrar na casa e retirar a menina sem ninguém perceber? "Para ela chegar até lá, ela teve a ajuda de alguém sim. Tem que subir dois lances de escada. Ela não conhecia, nunca tinha ido lá", concluiu Adão. 

O hotel nega, mas moradores da região dizem que a assassina da menina Lavínia, Luciene Reis, trabalhava no hotel e, por isso, teve acesso fácil em companhia da criança. Segundo informações, a cama do hotel é tipo baú, e a menina foi colocada dentro da gaveta. Um camelô que fica ali na região diz que há grande facilidade de entrar e sair do hotel, e que há movimentação de motoqueiros que fazem o "disk drogas" naquela rua. Mas o que se fala, que Luciene pode ter tido ajuda no crime, é informação não confirmada. Luciene está presa na carceragem da Polinter de Magé.


Relembre o caso
A menina desapareceu na madrugada de segunda-feira, depois que o pai brigou com a amante, Luciene. De manhã, a mãe foi chamar a menina para ir à escola e não encontrou Lavínia no quarto. Ela achou que se tratasse de um sequestro. Mas Rony de Oliveira, o pai de Lavínia, logo pensou que poderia ser a mulher com quem se relacionava fora do casamento. No dia em que a menina desapareceu, a amante havia ligado para a família fazendo ameaças. O corpo de Lavínia foi encontrado dois dias depois, embaixo de uma cama de um hotel em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A menina foi estrangulada com o cadarço do tênis. A cena emocionou até o delegado.


No primeiro depoimento à polícia, Luciene negou envolvimento no crime, mas foi flagrada por uma câmera dentro de um ônibus ao lado da menina no dia em que ela desapareceu. Depois de confessar, Luciene foi transferida para a Polinter de Magé sob gritos e protestos. A polícia ainda trabalha com a possibilidade de ter mais envolvidos na morte da menina. A mãe de Luciene está inconsolável, e diz que a filha sempre teve problemas. Luciene, que tem três filhas pequenas, vai ser julgada por sequestro seguido de morte de incapaz, e condenada deve permanecer presa por toda a sentença, que pode chegar a 40 anos de reclusão.


Centenas de pessoas foram ao enterro da menina Lavínia Azeredo, assassinada pela amante do pai na segunda-feira. Ela completaria sete anos no próximo dia treze. O pai da menina entrou em estado de choque, desmaiou e precisou ser carregado por parentes, e a mãe de Lavínia ainda teve forças para consolá-lo. O clima era de muita emoção e revolta. No velório, uma foto foi colocada em cima do caixão. Rogério, padrinho e tio de Lavínia, foi escolhido como porta-voz da família. Ele convivia com a menina desde que ela era um bebê.

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