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terça-feira, 6 de julho de 2010

Jornalismo Tupi tem acesso a importantes revelações sobre o caso Bruno

Um homem, de presumíveis 50 anos, morador de São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, pode ter revelado, com exclusividade à Rádio Tupi, nesta terça-feira, a verdade sobre o sumiço da ex-namorada do goleiro Bruno, do Flamengo, Eliza Samudio. A mulher, de 25 anos, é mãe de um bebê de 4 meses que seria filho do atleta e está desaparecida há cerca de 1 mês. Para a polícia, Bruno é o principal suspeito do sumiço. Segundo o homem, que é motorista de ônibus, o filho de uma sobrinha sua, um adolescente de 17anos, teria participado do caso. Ele contou que no último sábado, dia 3, o jovem foi à sua casa, desesperado, contar o que teria acontecido. De acordo com o homem, o adolescente disse que ele e um amigo do goleiro, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, teriam levado Eliza e o bebê, do hotel onde estavam hospedados, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, até o sítio do atleta, em Esmeraldas, Minas Gerais. Na região, a dupla teria colocado Eliza no carro importado de Bruno, onde a polícia encontrou marcas de sangue humano. O jovem contou que estaria escondido no banco de trás do veículo e acertado a cabeça de Eliza com uma arma. O golpe teria provocado a morte da mulher. Macarrão estaria dirigindo o carro. A testemunha revelou que Bruno teria pagado um homem, identificado como Cleiton, R$ 3 mil para que entregasse o corpo de Eliza a um traficante e ele sumisse com o cadáver. O homem garantiu que se o adolescente for procurado pelas autoridades vai denunciar todos os envolvidos no caso. Segundo o adolescente, quem teria articulado o crime contra Eliza teria sido Macarrão, e não Bruno. O motorista de ônibus disse que foi namorado de uma tia da mãe do adolescente envolvido no caso, que também mora em São Gonçalo. A mãe do jovem seria amiga da esposa de Bruno, Daiane Fernandes, e o marido dela tio do goleiro. No sábado, enquanto o jovem estava na casa do motorista, teria recebido ligações de Bruno para ir para a casa do jogador, num condomínio na Barra da Tijuca. Ele disse que os advogados do goleiro estariam instruindo os envolvidos no sumiço de Eliza a dizer que ela teve uma discussão dentro do carro com o adolescente, e que acabou levando um soco no rosto, por isso as marcas de sangue no veículo. Questionado sobre o motivo que o levou a denunciar a história à Rádio Tupi e não à polícia, ele disse que não quer que nada de ruim aconteça ao adolescente. As investigações estão concentradas em Minas Gerais.
OUÇA O AUDIO AQUI.
http://www.tupi.am/popOuvir.aspx?idAudio=10447

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