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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Advogado quer entrar com recurso contra prisão de vigia no caso Mércia

A defesa de Evandro Bezerra da Silva informou que quer entrar até o fim desta semana com um recurso na Justiça de Guarulhos, na Grande São Paulo, contra a decretação da prisão temporária do vigia, indiciado pela Polícia Civil por suspeita de envolvimento na morte de Mércia Nakashima. De acordo com o advogado José Carlos da Silva, a solicitação ao juiz substituto Jaime Garcia dos Santos Júnior pedindo a revogação da decisão deverá ser feita entre quinta (15) e sexta-feira (16).
Evandro, que está preso desde o dia 9 de julho, por ter faltado a um depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nega que tenha matado a advogada. De acordo com ele, apenas deu auxílio na fuga de Mizael Bispo de Souza, ex-namorado da vítima, apontado por Evandro como o verdadeiro assassino dela.
A alegação do advogado do vigilante é que a prisão é desnecessária, porque seu cliente não tinha informações de que estava sendo convocado para depor no Departamento de Homicídios e Proeção à Pessoa (DHPP), na capital paulista. Por conta disso, viajou a passeio para Sergipe, no Nordeste, onde foi detido.
Atualmente, ele está preso pelo prazo de 30 dias na carceragem do 1º Distrito Policial, em Guarulhos. “Caso o pedido seja negado pelo juiz, vou entrar imediatamente com um habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo, solicitando também a nulidade da decretação da prisão do meu cliente”, disse o advogado nesta quarta-feira (14) ao G1.
Além disso, o defensor de Evandro alega que a descoberta pela polícia de que uma testemunha que havia acusado o vigia pelo crime mentiu pode auxiliar na tentativa de libertá-lo. "Uma hora uma pessoa disse que meu cliente recebeu dinheiro para 'fazer uma coisa errada'. Depois voltou atrás durante a acareação entre os dois. Com certeza vou escrever isso no meu pedido à Justiça", disse Carlos da Silva.
Indiciamento
Além de Evandro, Mizael foi indiciado nesta quarta-feira (14) por homicídio qualificado e ocultação de cadáver no caso. O advogado e policial militar aposentado também teve a prisão temporária por 30 dias decretada no sábado (10) e, desde então, encontra-se foragido e é procurado pela polícia.
O advogado dele, Samir Haddad Júnior, entrou na terça-feira (13) com um habeas corpus pedindo a revogação do decreto da prisão. O Ministério Público solicitou à Justiça de Guarulhos a conversão do decreto de prisão temporária em preventiva, em função de Mizael estar foragido. Essas duas últimas solicitações estão sendo analisadas.
As investigações sobre a morte de Mércia Nakashima já duram quase dois meses. Para a polícia, Mizael planejou o assassinato e matou a advogada por ciúmes. Após três depoimentos, o vigia confessou ter ajudado o ex-namorado de Mércia a fugir do local do crime, numa represa em Nazaré Paulista, no interior do Estado. Segundo ele, o crime foi planejado no início de maio.
O crime foi cometido em 23 de maio. O corpo da vítima foi encontrado em 11 de junho. O carro dela foi achado um dia antes. Mizael diz ser inocente.
Depois do depoimento de Evandro, que foi gravado pela polícia, a Justiça decretou a prisão temporária de Mizael, que, segundo seu advogado, não irá se entregar enquanto a Justiça não julgar os recursos em seu favor que pedem a revogação da decisão.

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