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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Reportagem encontra comércio de fogos de ex-proprietário de loja que explodiu há 15 anos

Seis dias depois da explosão de uma loja de fogos de artifício em Santo André, que deixou dois mortos e quatro casas destruídas, a reportagem da TV Brasil encontrou, nessa quarta-feira (30), em uma rua movimentada do bairro de Pinheiros, zona Oeste da capital paulista, um comércio não identificado onde, pelos registros da prefeitura, funciona uma loja de doces e artigos para festa. Mas, na verdade, o que é vendido ali são fogos de artifício.
Ao perguntar para um dos funcionários pelo dono do negócio, a repórter Eliane Gonçalves obteve a resposta de que ele não estaria em São Paulo. Porém, em seguida, a reportagem encontrou o homem que inaugurou a loja que, sem querer mostrar o rosto, disse não ser o proprietário do negócio.
Identificado como Zé Fogueteiro, ele confirmou o apelido, mas disse que não queria falar com a imprensa. "Eu estou aposentado. Há 50 anos eu mexo com fogos e houve um acidente comigo anos atrás então por causa de problema de indenização eu não quero me expor."
Zé Fogueteiro é José Gonçalves Gomes, que tinha em Pirituba, na periferia da Zona Oeste de São Paulo, uma loja de fogos que explodiu há 15 anos. Na explosão, quatro casas foram completamente destruídas, outras 30 ficaram danificadas e 15 pessoas morreram. Segundo a reportagem da TV Brasil apurou, Zé Fogueteiro tem todos os bens bloqueados pela Justiça e recorre contra a decisão de indenização.
Ele contou à reportagem que, depois do acidente em Pirituba, ficou dois anos sem trabalhar e que há 10anos retomou os negócios com a loja em Pinheiros. Há dois anos, transferiu a propriedade para um funcionário, no nome de quem todos os documentos da empresa aparecem. "O dono da loja sou eu, tem que fazer tudo legalizado e trabalhar direito", afirmou o funcionário.
Entretanto, quem apresenta os documentos da loja é o filho de Zé Fogueteiro, mostrando os alvarás da prefeitura, Polícia Civil e até do Exército, para provar que há autorização para a venda dos fogos, mas sempre garantindo que a família não tem nada a ver com o negócio. "Eu passo aqui, dou orientação para ele porque eu mexia com fogos", disse o filho de Zé Fogueteiro. Ao saber da reportagem a subprefeitura do bairro, solicitou a matéria à TV Brasil para começar uma investigação a respeito da situação da empresa.

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