O artista plástico, pintor, ilustrador e fotógrafo Fernando Fiuza morreu na manhã desta sexta-feira, aos 56 anos, em Belo Horizonte. Segundo os amigos, o artista sempre conviveu com um problema cardíaco congênito.
Na última sexta-feira (23), ele foi internado no hospital Mater Dei por conta da doença, sendo que a morte foi decorrência do problema.
Colaborador desde a fundação do jornal O Tempo, em 1996, Fernando Fiuza imprimiu seu trabalho artístico em ilustrações, peças gráficas e desenhos para as páginas do jornal. Ele também colaborou como fotógrafo em matérias de cultura.
CARREIRA
Fernando Fiuza nasceu em Belo Horizonte. Desde os quatorze anos se dedicou ao desenho, tendo feito seu primeiro trabalho público em 1971. A partir de 1977, Fiuza monta seu atelier, e diversifica sua atuação, incorporando a fotografia e a ilustração às suas atividades.
Nas artes gráficas, destacam-se os trabalhos de Fiuza para capas de CDs de músicos como Juarez Moreira, Nivaldo Ornelas, Gilvan de Oliveira, Nelson Ayres, Gilberto Gil e UAKTI.
"A qualidade de Fernando Fiuza é imensa. Ele experimentou todas as técnicas e tinha uma espontaneidade incrível no uso das cores. O desenho era o suporte em que Fernando conseguia ser pleno", conta o desenhista Duke.
DOCUMENTÁRIO
Duke e a jornalista Silvana Mascagna estão finalizando um documentário sobre a trajetória de Fernando Fiuza. "O filme é um monólogo, com o Fiuza contando todas as histórias que viveu como só ele sabia contar. Ele era um homem extremamente inteligente e um artista muito competente, que emocionava todas as pessoas", explica o desenhista.
O documentário, que conta com recursos da Lei Municipal de Incentivo, talvez seja lançado em dezembro. "Agora com a morte do Nando, vamos avaliar se faremos alguma mudança no filme. Mas queremos lançar esse registro da história do Fiuza até o fim do ano".
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