Sete integrantes da torcida organizada Galoucura acusados de matar o cruzeirense Otávio Fernandes vão a jurí popular, de acordo com informações divulgadas pelo promotor Francisco de Assis Santiago. A decisão cabe recurso.
O crime ocorreu no dia 27 novembro de 2010. Na data, os acusados espancaram até a morte o cruzeirense após participarem de um evento de luta em uma casa de shows localizada na região da Savassi. O jovem foi agredido com barras de ferro e placas de sinalização de trânsito. Câmeras de segurança do local gravaram toda a ação criminosa entre os torcedores dos times rivais.
Na denúncia, 12 integrantes da Galoucura foram acusados. Porém, cinco torcedores ainda estão foragidos.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o juízo sumariante do 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte pronunciou R.A.P., W.T.P., M.V.O.M., C.H.S.A. e D.A.R. por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e formação de quadrilha. J.P.C.S. e M.F.M. foram pronunciados por homicídio qualificado e formação de quadrilha. O juiz manteve a prisão preventiva deles.
Devem responder somente por formação de quadrilha C.E.V.S., J.J.S.B., E.D.R.J., W.T.G. e W.L.D.S. Por não prevalecerem os motivos da segregação cautelar destes, já que não mais responderão pelos crimes dolosos pelos quais foram acusados, as suas prisões foram revogadas.
Os sete torcedores foram denunciados pelo Ministério Público.
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