Marido de professora baleada por aluno em São Caetano já havia alertado sobre riscos

Não havia informação de que o menino de dez anos que atirou em uma professora e se matou em São Caetano do Sul nessa quinta (22) sofresse bullying ou tivesse feito ameaças a funcionários da escola e colegas. O marido da professora, o funcionário público Luís Hayakawo, disse que a esposa já havia comentado sobre o garoto. "Ela dizia que o menino fazia brincadeiras violentas com os colegas, respondia de forma malcriada. E falou isso para a direção da escola. Acreditava que não devia estudar ali, mas em uma escola especial", disse. Luís ainda afirma que tentou convencê-la várias vezes a trocar de emprego.
"Só sabemos, por enquanto, que não gostava da professora. Mas isso não é motivo para levar uma arma para escola e atirar em alguém", afirmou o secretário de Segurança da cidade. De acordo com os colegas e funcionários da escola, o garoto era quieto, aplicado e inteligente.
A professora Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, foi baleada dentro da sala de aula. O tiro foi na região posterior do lado esquerdo, na altura do quadril, e ela sofreu uma fratura na patela direita. Seu estado de saúde era moderado e Rosileide ia passar por tomografia para saber se há necessidade de extrair a cápsula. O menino foi levado ao hospital e faleceu após duas paradas cardiorerespiratórias.