E não é que Insensato Coração (Globo) vai resgatar a mesma estratégia da antecessora Passione, e criar o bom e velho mistério em torno do "quem matou?".
Desta vez, ao invés de Saulo (Werner Schünemann), o vilão da vez será Léo Brandão (Gabriel Braga Nunes).
Para tentar incriminar Pedro (Eriberto Leão), Léo vai forjar a própria morte e fazer com que todas as pistas levem ao irmão.
O mocinho vai parar novamente na cadeia.
Léo ainda vai aprontar muito, mesmo se fingindo de morto.
O vilão vai sequestar e torturar Marina (Paola Oliveira) e tentar matar o próprio pai, Raul (Antônio Fagundes). Enquanto isso, Cortez (Herson Capri) e Norma (Gloria Pires) continuam na caçada ao pilantra, segundo O Estado de S. Paulo.
Tudo vai mudar de uma hora para outra quando Léo aparecer morto, de verdade.
A partir de então, todos se tornam suspeitos do assassinato.
Também não é a primeira vez que o autor da novela, Gilberto Braga, cria um mistério sobre a morte de um dos personagens menos populares da trama.
Em Vale Tudo, novela de 1988, que é reprisada pelo Canal Viva, na TV paga, o autor também fez o telespectador quebrar a cabeça com os segredos sobre a morte de Odete Roitman (Beatriz Segall).
A morte da vilã inesquecível será no capítulo que vai ao ar dia 29.
O especialista em teledramaturgia Claudino Mayer, autor do livro Quem Matou... o Romance Policial na Telenovela, diz que este artifício sempre foi muito utilizado e ainda será.
- Em Morde & Assopra (Globo) temos a morte do delegado Pimentel. Em Vidas em Jogo (Record) teremos vários mistérios sobre assassinatos, assim como O Astro (Globo) terá a pergunta "Quem matou Salomão Hayala?" de volta às telinhas. Essa fórmula não se desgasta nunca.
De acordo com o especialista, acontece que algumas mortes provocam mais comoção que outras. Para ele, isso acontece em razão da escolha do personagem.
- Se ao invés de Léo, a morte anunciada fosse a de Norma, a repercussão seria muito maior. O público ia ser perguntar ‘quem matou Gloria Pires?’, por causa da empatia que ela tem com o telespectador. Quando o personagem, além de popular, é interpretado por um grande ator, o efeito é maior.
No mundo real, as pessoas também se sentem atraídas por crimes que viram mistérios. Claudino diz que bancar o detetive também é comum fora da ficção.
- Na nossa vida cotidiana, casos como o do goleiro Bruno ou da menina Isabella Nardoni, fazem de nós detetives a cada dia e despertam um interesse muito grande.
Nenhum comentário:
Postar um comentário