A decisão - em primeira instância e que, por isso, ainda cabe recurso - é da juíza Maria Cristina Brito Lima, da 1ª Vara de Família do Fórum da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, e foi enviada para publicação no Diário Oficial nesta segunda-feira (28). O pagamento até março do ano que vem se justifica, na sentença, pela "oferta de alimentos" por 24 meses a contar da separação, ocorrida em março de 2010.
Em seu despacho, disponível na íntegra no site do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a juíza explicou o motivo da curta duração da pensão:
- Não se trata aqui de alimentos em caráter vitalício, mas, sim, alimentos temporários, de forma a que a mesma [Sthefany] possa se manter durante o período de reenquadramento profissional.
Como Pato já vinha depositando, em juízo, R$ 5.000 desde abril do ano passado, este valor será descontado dos R$ 50 mil fixados pela Justiça nesta segunda-feira. A quantia, aliás, é a mesma que a atriz recebeu durante os meses em que morou com o jogador na Itália por ter abandonado sua carreira profissional.
A juíza Maria Cristina aproveitou a sentença para repreender o jogador de futebol, acusando-o de ter agido de má-fé.
- Aduza-se [exposto] que ao oferecer a quantia de R$ 5.000, sabendo que as necessidades da mesma [Sthefany] alcançavam R$ 50 mil e que ele próprio depositava este montante em favor da mesma, agiu o autor [Pato] com inusitada má-fé, o que jamais se poderia esperar de um homem que aspira ser ídolo de multidões na sua área.
O despacho contém detalhes dos depoimentos de Sthefany. Ela contou à juíza a proposta que o jogador fez à época do casamento - o pagamento dos R$ 50 mil enquanto a atriz estivesse ao lado dele em Milão:
- Eu pago e você não faz novela.
Sthefany também disse em seu depoimento que Pato "era uma pessoa ciumenta" e que "também na Itália não poderia trabalhar e que tinha de apenas ser a mulher dele".
E que como aceitou a proposta, ela perdeu trabalhos como atriz e também em publicidade, ficando "afastada da TV e, por conseguinte, tendo esmaecida sua figura no meio artístico onde trabalha, o que hoje dificulta a sua reinserção profissional".
A empresária Márcia Marbá - irmã da apresentadora Angélica e que cuida da carreira de Sthefany - também teve um trecho de seu depoimento destacado no despacho da juíza. Márcia explicou que "atualmente não tem conseguido trabalho para a ré (Sthefany) já que a publicidade procura pessoas que estejam em novelas e como a ré não está, tornou-se mais difícil".
O R7 procurou os advogados da atriz e do jogador. Filipe Jacon, representante de Sthefany, não retornou o telefonema. Por e-mail, João Paulo Lins e Silva, advogado de Pato, afirmou que "vai recorrer da decisão".
Sthefany e Pato se casaram em julho de 2009 com um festão de arromba no hotel Copacabana Palace, na zona sul no Rio. Em março de 2010, o jogador pediu a separação. Consta que o casamento acabou por conta de interferências da família da atriz. Sthefany também não estava gostando das saídas noturnas do jogador na Europa. Nenhum dos dois deu, até hoje, declarações sobre o que motivou o fim do conto de fadas.
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