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sexta-feira, 2 de março de 2012

Cinco irmãs somem com pai idoso e criança de 5 anos, após morte suspeita da mãe no bairro Glória

Uma história cercada de mistérios e crueldade tem prolongado a angústia de uma família que ainda procura explicação para a morte da aposentada de 59 anos. Segundo uma denúncia feita por três filhos da mulher à polícia, cinco irmãs que moravam com ela teriam deixado a aposentada vivendo à base de água e biscoitos e sem tomar a devida medicação para diabetes durante quase vinte dias. “Elas surtaram do nada, falavam que Deus iria curar nossa mãe da diabetes e que para isso ela devia ficar sem remédios ou alimentos”, explicou um filho da vítima, Joanir Pereira de Oliveira, de 37 anos. A mulher morreu no último sábado, depois de uma intensa gritaria em uma espécie de ritual que aconteceu na residência da aposentada, no bairro Ipanema, na região Noroeste de Belo Horizonte.
No atestado de óbito, a causa da morte foi identificada como parada cardiorrespiratória e complicações da diabetes. As cinco irmãs desapareceram na última segunda-feira (27), após organizarem o enterro e o velório da mãe. Elas levaram a filha de uma delas, de 5 anos, e o pai, de 81. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o desaparecimento dos envolvidos e a morte da mulher.
De acordo com outro filho da aposentada, Jader Pereira de Oliveira, de 33 anos, ele e mais dois irmãos foram expulsos da casa onde moravam com a mãe há cerca de duas semanas, após constantes divergências com as irmãs, que se mudaram para o imóvel no início de janeiro. “Elas vieram para fazer uma visita e acabaram ficando por aqui, disseram que teriam que purificar a casa, que estava amaldiçoada. Nós não concordávamos com isso nem entendemos nada, porque era loucura”, disse. Segundo ele, as mulheres promoveram uma quebradeira no imóvel, com a intenção de construir uma igreja no local. A transformação não foi apenas na rotina da família, as mulher também fizeram uma mudança no visual da mãe e da filha da criança de 5 anos: as duas tiveram o cabelo cortado bem curto, na altura da nuca. O corte de cabelo também foi adotado pelas irmãs que, no dia do velório da mãe, usaram a mesma roupa - camiseta branca básica e calça jeans.
Ainda segundo Jader, há cerca de 15 dias, uma irmã deles, a manicure Júnia Cândido de Oliveira, de 33 anos, teria orientado as outras quatro irmãs a alimentarem a idosa apenas com água, biscoitos e pedaços de pão, além de suspender doses diárias de insulina que a mãe tomava para controlar a diabetes. “A situação tinha ficado insustentável, elas tinham surtado, não deixavam a gente entrar na casa”, completou Jader.
No último sábado (25), uma vizinha amiga da família contou que escutou vários barulhos vindos da residência, por volta das 20h, antes da mãe dos irmãos falecer. “Era um misto de gritos, choro e várias risadas, parecia uma espécie de ritual macabro”, explicou a dentista Cristiane Correa. Ela disse ainda que as mulheres colocaram fogo em uma motocicleta do irmão delas, quando o rapaz foi até a casa para ter notícias dos pais.
As mulheres contaram ao restante dos irmãos no domingo (26) que a mãe havia morrido durante a madrugada e que não sabiam o que tinha acontecido. Desconfiados, vizinhos acionaram a polícia para apurar o caso. A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que a perícia compareceu ao imóvel, mas que ao chegarem lá, as mulheres apresentaram um atestado de óbito assinado pelo médico particular Roberto Pereira Campos, que liberou o corpo para a funerária.

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