Após uma pancadaria entre torcedores do Atlético e do Cruzeiro, no dia 7 de fevereiro, no bairro Padre Eustáquio, na região Noroeste de Belo Horizonte, os integrantes das torcidas organizadas Esquadrão Atleticano e Pavilhão Independente foram condenados pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) a doar sangue. Parte da doação será na manhã desta quarta-feira (29), às 10h, na Fundação Hemominas, situada na alameda Ezequiel Dias, 321, no centro da capital mineira. A iniciativa, que está sendo realizada desde a semana passada, foi imposta pelo MPMG como medida educativa em virtude da briga.
Uma reunião realizada na tarde do dia 16 de fevereiro, da qual participaram o MPMG, Polícias Militar (PMMG) e Civil do Estado de Minas Gerais, Federação Mineira de Futebol (FMF) e Comoveec, serviu para definir a aplicação da medida. O promotor de Justiça Edson Antenor de Paula explicou que o MPMG está atento, bem como as polícias e a Comoveec, aos acontecimentos envolvendo torcidas organizadas. "Nós não admitiremos quaisquer desdobramentos em decorrência dos fatos, ainda que, em último caso, inclusive medida de extinção de torcida poderá ser requerida ao Poder Judiciário. Dessa maneira, tendo em vista a natureza violenta dos fatos ocorridos no último dia 7 de fevereiro, mostrou-se necessário que, cautelarmente, fosse aplicada medida educativa", destaca.
A princípio as torcidas envolvidas ficariam proibidas de adentrar qualquer estádio, seja no Estado de Minas Gerais ou fora dele, portando bandeiras, instrumentos musicais, faixas de qualquer natureza que pudessem identificá-las e, dessa maneira, fomentar, mesmo que de forma indireta, algum tipo de violência. Entretanto, o MPMG resolveu aplicar uma medida de caráter humanitário: a doação de sangue por parte de integrantes das organizadas.
Em caso de não cumprimento integral da medida alternativa, a medida original será colocada em prática, intimando-se a PMMG para efetivá-Ia.
Uma reunião realizada na tarde do dia 16 de fevereiro, da qual participaram o MPMG, Polícias Militar (PMMG) e Civil do Estado de Minas Gerais, Federação Mineira de Futebol (FMF) e Comoveec, serviu para definir a aplicação da medida. O promotor de Justiça Edson Antenor de Paula explicou que o MPMG está atento, bem como as polícias e a Comoveec, aos acontecimentos envolvendo torcidas organizadas. "Nós não admitiremos quaisquer desdobramentos em decorrência dos fatos, ainda que, em último caso, inclusive medida de extinção de torcida poderá ser requerida ao Poder Judiciário. Dessa maneira, tendo em vista a natureza violenta dos fatos ocorridos no último dia 7 de fevereiro, mostrou-se necessário que, cautelarmente, fosse aplicada medida educativa", destaca.
A princípio as torcidas envolvidas ficariam proibidas de adentrar qualquer estádio, seja no Estado de Minas Gerais ou fora dele, portando bandeiras, instrumentos musicais, faixas de qualquer natureza que pudessem identificá-las e, dessa maneira, fomentar, mesmo que de forma indireta, algum tipo de violência. Entretanto, o MPMG resolveu aplicar uma medida de caráter humanitário: a doação de sangue por parte de integrantes das organizadas.
Em caso de não cumprimento integral da medida alternativa, a medida original será colocada em prática, intimando-se a PMMG para efetivá-Ia.
Assessoria de Comunicação do Ministério Público de Minas Gerais
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