O pedreiro Adão Silva dos Santos, 49, e o ajudante de pedreiro Lindelson Gomes da Silva, 38, foram condenados pela morte do empreiteiro Sebastião Maximinio Santos, de 52 anos. Adão foi condenado a 31 anos e Lindelson a 32 anos e seis meses. As duas penas devem ser cumpridas, inicialmente, em regime fechado.
O crime ocorreu em janeiro deste ano. Maximinio foi sequestrado, torturado, asfixiado e depois teve o corpo queimado em meio a pneus. A ossada do empreiteiro foi encontrada na zona rural de Ravena, em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), as defesas dos acusados alegaram insuficiência de provas para condenação e ausência de prova de autoria em relação a Lindelson, requerendo a absolvição.
Ao examinar todo o conjunto de provas e testemunhos, o juiz Rinaldo Kennedy Silva considerou comprovadas a autoria e a materialidade dos delitos. O juiz ainda negou aos acusados o direito de recorrer em liberdade, entendendo que permanecem os motivos que autorizaram a prisão preventiva deles no início do processo.
A sentença é de primeira instância e contra ela ainda cabe recurso ao TJ.
Motivação - De acordo com as investigações, o empreiteiro foi torturado para que assinasse contratos autorizando a transferência de seus bens. Adão teria comemorado a morte do empresário aos gritos de "agora estou rico".
Entre as evidências da participação do pedreiro na morte de Maximinio, estão uma transferência no valor de R$ 15 mil feita da conta da vítima. Adão ainda estava com cartões bancários e pertences do ex-patrão. A polícia apurou que parte dos bens do empreiteiro foi colocada no nome do acusado.
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