Adriane de Souza, a empresária de 42 anos suspeita de participar de um racha que terminou na morte do professor de artes marciais Kaio César Alves Muniz Ribeiro, 23, em Campinas, interior de São Paulo, foi liberada na noite dessa sexta-feira (25) após pagar fiança de R$ 109 mil. Ela foi beneficiada pela decisão da 16ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
O motorista do outro carro envolvido no acidente, Fabrício da Silva, 32, deve ser solto neste sábado (26). A fiança estipulada para ele é de R$ 163 mil.
O lutador foi atropelado próximo a um orelhão na calçada, quando saiu da casa de sua namorada. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, um policial realizava patrulhamento na região quando viu dois veículos em alta velocidade, um Audi A3 preto e um Camaro amarelo, praticando racha em uma avenida de um bairro nobre da cidade. Em seguida, ele viu luzes de freio sendo acionadas e constatou que o Audi havia batido em um orelhão e atingido uma empresa.
Ribeiro ficou preso entre as ferragens do portão do muro. O resgate foi acionado e ele foi levado ao pronto socorro Mário Gatti, mas não resistiu.
A empresária solta nessa sexta dirigia o Audi e estava embriagada. O condutor do Camaro fugiu após o acidente e foi encontrado pouco tempo depois. Um inquérito da Polícia Civil confirmou que ele não estava alcoolizado.
Os advogados dos suspeitos negam que eles estivessem participando de um racha.
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