O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, reafirmou, neste domingo (30) que irá trabalhar para conseguir junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) melhores condições de segurança para motoristas que passam pelo Anel Rodoviário. Entre as propostas da prefeitura, afirmou o prefeito, está a proibição da circulação de caminhões e carretas na via nos horários de pico e a criação de vias alternativas no trecho de restrição, que seria entre o bairro Olhos D’Água e a avenida Amazonas.
A medida teria validade até o fim da reforma do Anel, prevista para começar no segundo semestre deste ano e orçada em R$ 1, 18 bilhão. A proposta deve ser apresentada ainda hoje ao Dnit.
Inviável
Inviável
Conforme já informado pelo Jornal O Tempo, a medida da Prefeitura é contestada por especialistas em trânsito. O chefe do Departamento de Transporte e Geotecnia da Escola de Engenharia da UFMG, Nilson Nunes, entende ser inviável a restrição da passagem de caminhões.
Para Nunes, atualmente, Belo Horizonte não dispõe de uma rota alternativa para os caminhoneiros em trânsito pelo Anel. "O Anel recebe o trânsito das principais BRs do Estado como a 040 e a 381. Não existe hoje uma saída para estes motoristas", afirmou.
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