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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Brasil paga caro por pane no segundo quarto e tomba diante dos eslovenos


O golpe no segundo quarto foi daqueles que mandam um time para o fundo do poço. Sem defesa e sem ataque, o Brasil viu a Eslovênia fazer 14 pontos seguidos e, apático, não esboçou resposta. Dali em diante, a seleção de Rubén Magnano juntou os cacos e se dedicou à missão de voltar à superfície. Era uma viagem longa. Nas costas de Marcelinho e Splitter, o fantástico quarto período chegou a cortar a diferença para dois. Na hora de decidir, bateu na trave. De novo. Com a derrota por 80 a 77, escorreu pelos dedos a chance de terminar em segundo lugar no grupo B do Mundial.

Agora resta à seleção vencer a Croácia na quinta-feira, às 15h30m, para tentar a terceira colocação da chave. Se perder, avança em quarto para as oitavas de final e pode enfrentar a Argentina logo na estreia do mata-mata.
Marcelinho foi o cestinha do time de branco, com 20 pontos, boa parte deles na reação do último período - ele acertou quatro bolas de três. Splitter veio em seguida com 19 pontos e quatro rebotes. Anderson Varejão jogou pela primeira vez no Mundial e, em vez dos prometidos 15 minutos, atuou por 23. Ainda sem ritmo, anotou quatro pontos e quatro rebotes.
Pelo lado esloveno, o nome do jogo foi o armador Lakovic, que ditou a cadência o tempo todo e terminou com 20 pontos. O pivô Primoz Brezec brilhou no início e anotou 16. Bostjan Nachbar cresceu no decorrer da partida e registrou 15, além de quatro rebotes.
O Brasil vinha de uma atuação espetacular contra os Estados Unidos, quando perdeu por apenas dois pontos, mas levou um choque de realidade no primeiro tempo nesta quarta-feira. Mal na defesa e no ataque, foi para o intervalo perdendo por 14 e precisou suar muito a camisa para equilibrar as ações na segunda metade. Não deu.

O gigante Brezec apontou o caminho e seus companheiros seguiram. Os oito primeiros pontos da Eslovênia, marcados pelo pivô, foram embaixo da cesta. O garrafão brasileiro não conseguiu se fechar como habitualmente vinha fazendo. Os homens altos da equipe adversária e até o armador Dragic não precisaram forçar arremessos. Os pontos se concentravam ali, pertinho do local guardado por Splitter e Marquinhos. Ainda assim, o Brasil conseguia equilibrar as ações e tinha em Leandrinho e Tiago suas principais opções ofensivas.
A 2m55s do fim do primeiro quarto, Rubén Magnano deu um descanso ao pivô e chamou Anderson Varejão para fazer sua estreia no campeonato. Não adiantou muito. Ele também não conseguiu conter o ímpeto dos rivais, que viraram o primeiro quarto vencendo por 20 a 18.
O Brasil piscou e, quando viu, a Eslovênia já tinha emplacado 14 a 0 para abrir o segundo período. Sem ritmo, Anderson cometeu duas faltas seguidas e esbravejou com o juiz. A porta do garrafão do time europeu estava fechada para ele. Atenção especial foi dedicada a Leandrinho. Sempre que ele recebia a bola, encontrava três marcadores à frente. Sem encontrar espaços, restava a linha de três. Por lá também não havia muita facilidade, e os cinco tiros do primeiro tempo bateram fora do alvo. A marcação brasileira não funcionava, e no ataque só Splitter pontuava, com 14.
Nos rebotes, um abismo: Eslovênia 17 a 9. Foi assim, com defesa sólida e ataque veloz, que a equipe europeia abriu a confortável vantagem de 14 pontos na saída para o intervalo: 44 a 30.

Em menos de dois minutos, o que era tranquilidade para os eslovenos começou a virar preocupação. O Brasil voltou com uma defesa mais agressiva, preciso nos chutes longos e atento nas antecipações. Os 17 pontos viraram nove, e o técnico Mehmed Becirovic pediu tempo para tentar frear a reação. Seus comandados voltaram a imprimir um ritmo forte, e foi aí que Alex chamou a responsabilidade e resolveu passar pelos grandalhões na marra, cortando de novo para oito. A esperança durou pouco. A seleção se empenhava, Magnano fazia rotações, Anderson brigava como se não tivesse dores no tornozelo e o protegia quando era necessário. Mas o outro lado não esmorecia. Na virada para os últimos dez minutos, a diferença era ainda maior: 67 a 51.

Se estava difícil se aproximar da cesta, Marcelinho resolveu apostar em sua especialidade quando a diferença subia para 17. Com arremessos longos, reacendeu a esperança do time que, àquela altura, tinha Nezinho na armação. A Eslovênia começava a errar, o Brasil a se aproximar (70 a 61) e Marcelinho a incomodar (70 a 66). Agora era a equipe de branco quem dava as cartas. Fez 17 a 3 (70 a 68) no período e seguiu acreditando. A diferença chegou a cair para apenas dois pontos, mas não foi o bastante. Duas bolas de três de Lakovic fizeram a Eslovênia respirar. Logo em seguida, o Brasil desperdiçou dois ataques consecutivos, além de um lance livre, e deixou escapar o seu terceiro triunfo no Mundial. Pagou caro por uma pane que tinha acontecido lá atrás, antes da saída para o intervalo.
BRASIL: Huertas (8 pontos), Leandrinho (12), Alex (9), Marquinhos (0), Tiago Splitter (19). Entraram: Marcelinho Machado (20), Nezinho (0), Varejão (4), Guilherme (5).
ESLOVÊNIA: Lakovic (20), Dragic (10), Brezec (16), Becirovic (6), Slokar (5). Entraram: Nachbar (15), Zupan (2), Vidmar (6).

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