O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, participou hoje (29) da cerimônia de entrega dos novos equipamentos de perícia que devem ajudar nos trabalhos de investigação em todo o país. Todos os estados e o Distrito Federal receberão o material.
De acordo com informações do Ministério da Justiça, a distribuição deve ser feita até o fim do ano. Além do ministro, participaram do encontro secretários de Segurança Pública dos estados, que receberam simbolicamente as maletas.
Fazem parte da maleta um kit para vasculhar o local do crime, netbooks, reagentes de sangue, máquinas fotográficas, GPS, material para coleta de impressões digitais e material de isolamento de área. Será possível detectar e coletar vestígios como fios de cabelo, sangue, esperma, saliva ou impressões digitais.
O investimento, de acordo com o ministro Luiz Paulo Barreto, gira em torno de R$ 100 milhões - R$ 75 milhões para a compra dos equipamentos e R$ 25 milhões para a capacitação de profissionais. Para ele, o investimento ajudará a desvendar crimes e, possivelmente, a inibir o número de homicídios no Brasil.
“Esse tipo de tecnologia ajuda a identificar o criminoso na cena do fato. Isso será importante para esclarecer crimes que, muitas vezes, não são desvendados, e até mesmo contribuir na redução de homicídios. A sociedade cobra agilidade na resolução de alguns casos, por isso precisamos equipar nossos profissionais com materiais que ajudem na apuração”, acrescenta.
O coordenador responsável por perícia forense na Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Edson Wagner Barroso, afirma que a aquisição dos novos materiais vai unificar o trabalho dos peritos brasileiros, além de permitir precisão em laudos técnicos sobre processos judiciais.
“Esse conjunto de itens visa a atender as necessidades básicas da perícia. As unidades da Federação, com esse material, poderão padronizar e unificar a atuação dos peritos. É sem dúvida, um avanço no trabalho e, principalmente, na resolução de casos.”
Mil e cem maletas foram adquiridas pelo Ministério da Justiça e distribuídas pelos estados. O critério de escolha em relação à quantidade, de acordo com Edson Wagner, foi baseado no tamanho das unidades da Federação e no número de homicídios registrados em cada região.
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