Uma dona de casa, de 43 anos, e sua filha, de 5, viveram momentos de pânico durante esse domingo (17) em Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais. Mãe e filha foram ameaçadas de morte e mantidas em cárcere privado por horas dentro de casa, no bairro Chácara Poços de Caldas. O autor do crime foi o marido e pai das vítimas, que trabalha como motorista.
Com ciúmes da mulher, o motorista trancou mãe e filha dentro de casa e as ameaçou de morte caso pedissem ajuda. Após um tempo, a dona de casa pegou um celular e tentou fazer uma ligação. Porém, o motorista percebeu, jogou a mulher contra a parede e, em seguida, quebrou o aparelho.
Assustadas, mãe e filha correrem para o banheiro e se trancaram. Muito nervoso, o homem arrombou a porta do cômodo e, com uma faca na mão, fez novas ameaças de morte e disse a seguinte frase para a esposa: “Se você tentar falar com alguém ou se alguém comparecer aqui com a polícia eu vou matar vocês”.
Depois de um tempo, o motorista pediu para que a mulher fizesse um café para ele. Aproveitando da situação, a dona de casa colocou três comprimidos de Diazepan na bebida, que é um calmante. Devido à ingestão do medicamento, o homem acabou dormindo e a mulher conseguiu ligar para a polícia e pedir ajuda. Porém, o motorista acordou e deu um tapa no rosto da companheira.
Desesperada, a dona de casa saiu correndo. O motorista tentou alcançar a mulher, mas não conseguiu. Em seguida, ele voltou em casa, pegou a filha e a colocou dentro do seu Monza. Com o auxílio do veículo, o homem conseguiu alcançar a dona de casa, que foi novamente ameaçada. “A sua filha está aqui dentro do carro, vou matá-la e a culpa vai ser sua”, disse o motorista, que em seguida fugiu.
Depois de avisados sobre o crime, os militares localizaram e prenderam o criminoso em casa. A criança foi encontrada trancada dentro do carro do pai e apresentava um corte profundo na boca.
Mãe e filha foram encaminhadas à Policlínica da cidade, onde receberam atendimento médico e foram liberadas.
O motorista foi levado para a Delegacia de Polícia Civil, onde afirmou que fez tudo por ciúmes da mulher.
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