Desde a hora em que tomou conhecimento da escalação com cinco volantes e sem Diogo, a torcida do Flamengo em Goiânia ensaiou hostilidades a Silas. A ameaça transformou-se em realidade no segundo tempo, logo após o gol do Goiás.
Xingamentos, gritos de “burro” e quase no fim da partida o coro de “Adeus, Silas”. O chute certeiro de Deivid, nos acréscimos, aplacou a ira. Na entrevista coletiva, o treinador não gostou da pergunta sobre o comportamento da torcida.
- As críticas não foram para mim. Vaiaram porque o time estava perdendo, pela cultura do futebol. Quando empatou as manifestações acabaram. Eu não faço gol contra, não chuto a gol. Não fui vaiado. Mas se o Zico não está gostando do trabalho, tem que perguntar isso para ele. Fast food só tem no McDonald's — disse o treinador, que tem nove jogos à frente do Flamengo, com cinco empates, três derrotas e uma vitória.
Na partida desta terça-feira, Jean saiu de campo como vilão por causa do gol contra. O jogador recebeu apoio dos companheiros. Após o gol de Deivid, o goleiro Marcelo Lomba foi abraçá-lo.
- Foi uma infelicidade – disse o capitão Léo Moura.
Desfalque
Na partida contra o Botafogo, sábado, o Flamengo não terá o lateral-esquerdo Juan, que recebeu o terceiro cartão amarelo. Silas tem Rodrigo Alvim, Vitor Saba e o recém-contratado Uendel para substituí-lo.
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