DEL REY CALÇADOS CARATINGA

DEL REY CALÇADOS CARATINGA
DEL REY CALÇADOS RUA RAUL SOARES 40 EM CARATINGA TELEFONE 3321-1437

SUPER CABO TV CARATINGA

SUPER CABO TV CARATINGA
SUPER CABO TV CARATINGA 3322-7799

CANTOR ZHEN (CARATINGA)

CANTOR ZHEN (CARATINGA)
CANTOR ZHEN (CARATINGA)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Homem é preso no lugar do irmão em São Paulo

O auxiliar de limpeza Gilsom Ramalho da Costa só queria tirar um atestado para poder começar no emprego novo, para melhorar de vida e ajudar a mãe, mas acabou preso no lugar do irmão. Na quarta-feira, a Justiça mandou libertar o inocente, que passou duas semanas em uma cadeia lotada. Depois de tanta angústia, agora, Gilsom quer descansar e ter um pouco de paz ao lado da mãe. Duas semanas atrás, ele foi tentar retirar um atestado de bons antecedentes, uma exigência da firma onde iria trabalhar como auxiliar de limpeza. “Eu dei a minha identidade para a senhora tirar para mim no computador o atestado. Não demorou nem cinco minutos, e vieram três senhores com papel na mão dizendo: ‘Gilsom, você está sendo procurado”, conta o auxiliar de limpeza. Foi o início do drama de toda a família. "Eu falei que não era possível. Ele vai tirar o documento pra trabalhar e é preso? Eu não acredito em uma coisa dessas”, diz Valdete Ramalho da Costa, mãe do rapaz. Gilsom, que ainda tem nos punhos as marcas das algemas, foi levado para duas delegacias. Na cadeia, ele ficou em uma cela com outros 18 presos. “Lá era apertado. Havia muitos presos dormindo no chão frio, muitos que não podiam dormir lá dentro e que dormiam do lado de fora, no meio da chuva, que não tinham nem cobertor. Era só papelão. Quando vinha a alimentação, ninguém gostava de comer também”, revela o auxiliar de limpeza. Gilsom ficou preso 13 dias, acusado de não pagar a pensão alimentícia dos filhos, mas não era ele quem devia. O mandado de prisão era para outra pessoa, no caso, o irmão de Gilsom, que se chama, Gerson. No documento, aparece claramente o nome de Gérson Ramalho da Costa, que teve a prisão decretada, porque devia R$ 536 de pensão para os filhos. Gilsom, que na noite dessa quarta-feira (30), voltou para casa, diz que alertou várias vezes os policiais que o nome dele não era Gerson. Ele só conseguiu sair, porque teve a ajuda de uma Associação dos Advogados Criminalistas de São Paulo. “Ele foi recolhido como se fosse um assassino, um bandido. Portanto, ele tem direito à indenização, e o estado deve pagar essa indenização a ele”, afirma o presidente da Acrimesp, Ademar Gomes. O advogado de Gilsom vai entrar com um pedido de indenização de R$ 200 mil. O Bom Dia procurou a Secretaria de Segurança Pública, mas ninguém quis gravar entrevista. Em nota, a secretaria se limitou a reconhecer que houve um erro do instituto de identificação e que o caso será apurado. O irmão de Gilsom, o verdadeiro acusado por não pagar pensão alimentícia, fez um acordo com a mulher, que retirou a acusação. Felizmente, a empresa onde Gilsom ia trabalhar como auxiliar de limpeza disse que a oferta de emprego ainda está de pé. Mas ele ainda terá de apresentar o atestado de bons antecedentes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário