Em entrevista à reportagem de O TEMPO, um parente do jornalista afirmou que ele iria trabalhar na Câmara. Colegas do comunicador confirmaram que Neto trabalhou na campanha eleitoral de Ley do Trânsito, que foi o vereador mais votado de Ipatinga em 2012. “Só sei que ele ia ser assessor do Ley e, depois, não foi mais. Mas não sei se aconteceu alguma coisa. Pelo fato de ele (Neto) não contar nada do trabalho, fica difícil saber”, disse o parente de Neto.
Durval Ângelo afirmou que o jornalista teria descoberto as cobranças de propina no departamento de trânsito na cidade e estaria preparando uma reportagem sobre o caso. Segundo o deputado, os policiais cobrariam 10% sobre o valor de placas de veículos e, em troca, não cobravam a emissão da nota fiscal, isentando o proprietário de impostos.
Ley do Trânsito, outros três policiais e três empresários ainda são suspeitos de regularizar veículos roubados, dentre outros crimes.
Por meio da assessoria de imprensa, o vereador negou o envolvimento no esquema e disse que era amigo de Rodrigo Neto. Ele prometeu processar o deputado Durval Ângelo.
Transferência. A Polícia Civil (PC) informou, ontem, que o pedido de transferência dos outros policiais envolvidos no esquema – dois delegados e um investigador –, feito pela corregedoria, ainda está em análise. “São fatos graves, e eles não podem permanecer na delegacia de Ipatinga estando indiciados. É imoral”, afirmou o subcorregedor da PC, Elder Dângelo.
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