Os professores de escolas particulares realizam, na manhã desta terça-feira (24), uma assembleia com paralisação no auditório da Associação Médica de Minas Gerais – que fica na avenida João Pinheiro, no centro de Belo Horizonte.
Segundo o Sinpro Minas (Sindicato dos Professores de Minas Gerais), os educadores rejeitaram a proposta de reajuste de 6% apresentada pelos patrões. O reajuste estaria abaixo do índice acumulado do INPC, que foi de 7,22%. A reivindicação dos professores é de um aumento de 13,42%.
O Sinep/MG ( Sindicato de Escolas Particulares de Minas Gerais) propõe a criação de pisos diferenciados para a educação infantil e convocação desses profissionais para quatro horas de reunião sem remuneração. Para o sindicato dos professores, essa proposta precariza ainda mais esse segmento.
Além disso, os patrões querem a mudança da cláusula de garantia de salário de 1º de fevereiro para 1º de março e retirada das bolsas de professores que tenham filhos na educação infantil (0-3 anos).
“A proposta patronal incita a categoria a tomar decisões duras como a paralisação, pois a retirada de direitos significa uma afronta aos professores e um desrespeito aos quase três meses que estamos tentando negociar propostas concretas de valorização da categoria e de melhoria na educação”, afirmou o professor Gilson Reis, presidente do Sinpro Minas.
A professora Maria das Graças de Oliveira, diretora do Sinpro Minas, avaliou que a proposta de retirada de direitos como bolsas de estudo, não será bem aceita pelos educadores. “Há cada vez mais cobranças no nosso trabalho e, ao invés de valorização, ainda querem retirar direitos”, disse.
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