Nesta manhã de segunda-feira, seis homens suspeitos pela prática do crime serão ouvidos no Fórum Desembargador Faria e Souza
Teve início nesta manhã de segunda-feira (28/05), a instrução processual no Fórum Desembargador Faria e Souza que visa a ouvir investigados em um esquema de pedofilia em Caratinga. A primeira audiência ocorreu no dia 15 de maio, mas foi interrompida antes da conclusão dos trabalhos devido a ausência de uma vítima do processo, conforme, na ocasião, justificado pelo juiz da 2ª Vara Criminal da Infância e Juventude, Walter Zwicker.
Hoje, os seis suspeitos retornam ao Fórum e deverão ser ouvidos, sendo eles: o treinador de futebol Cláudio Rogério Alves, o “Maguila”; Wanderlei dos Reis Paulino, o “Wando da Funerária”; João Vieira de Carvalho, o “João Maranhão”, preso na cadeia de Ponte Nova; Fábio Mafra da Fonseca; David Henrique Cristovão Senra; e Celso Nunes Pereira.
Na primeira audiência, entre vítimas e testemunhas foram ouvidas 13 pessoas. Na oportunidade, alguns advogados de defesa dos acusados também entraram com um pedido para relaxar a prisão dos mesmos, ou seja, para que eles respondessem ao processo em liberdade. A justificativa, conforme prevê o Código Penal, a extrapolação do prazo para o encerramento da instrução do processo. O pedido foi negado pelo juiz do caso, Walter Zwicker. O advogado de defesa de “João Maranhão” e Celso Nunes, Max Capella Araújo chegou a questionar a decisão.
Conforme adiantado por advogados de defesa, a negativa de autoria será o argumento utilizado. Todos alegam que não existem provas que confirmem a autoria destes delitos, apenas meros indícios.
O processo segue nas mãos da promotora Vanessa Andrade, que agora está responsável pelo processo.
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