Desentendimento entre alunos alerta para a segurança nas escolas

A fonoaudióloga, Cláudia Cristina Alves, foi surpreendida na manhã desta quarta-feira quando recebeu uma ligação de sua filha informando que cerca de 15 alunos teriam a ameaçado porque ela tentou defender seu primo que havia sido agredido por outros jovens, dentro da Escola Estadual José Augusto Ferreira, na Rua Deputado José Augusto Ferreira, no Centro de Caratinga.
O drama vivido por Cláudia e pela mãe do menor de 13 anos agredido, Maria Glória Neves, não se trata de um caso isolado, mas de uma realidade que ocorre constantemente em unidades de ensino das redes pública e, com menor frequência, particulares que vêm preocupando pais de alunos.
De acordo com as duas mães, alguns pais já transferiram seus filhos para outras escolas devido problemas semelhantes a este. Contudo este tipo casos não têm sido resolvidos pois outros colégios também enfrentam a mesma realidade.
O que as mães querem são providências. Elas pedem para que medidas sejam tomadas para conter esta violência.
Denúncias sobre menores usando drogas e até mesmo traficando dentro da escola foram feitas.
A diretora da Escola Estadual José Augusto Ferreira, Elizabeth Lima, disse nunca ter presenciado tão pouco flagrado os jovens fazendo uso de drogas dentro da escola.
A equipe do Super Canal que acompanhou toda esta história, procurou alguns órgãos para esclarecer melhor a função e o papel de cada um em situações como esta.
Tanto Soldado Suelen Mafra quanto a Assitente Social do Conselho Tutelar, Ana Selma Laignier, destacaram suas ações específicas – respectivamente patrulhamentos e aconselhamentos - de apoio e auxílio a estes menores e mesmo às famílias destes envolvidos, mas deixou bem claro que este deve ser um trabalho conjunto e que os pais são fundamentais para que seus filhos não cometam infrações.
Quando indagamos qual seria a postura da Polícia Militar caso esta organização receba uma ligação anônima informando que há tráfico dentro das próprias escolas, Soldado Suelen respondeu que a PM apuraria os fatos relatados e agiria tal qual em outras situações.
Já dentre as funções do Conselho Tutelar, questionamos a Ana Selma em que casos os menores são encaminhados para o Ministério Público. Segundo ela, quando o Conselho Tutelar tenta reabilitar estes menores e não há um resultado satisfatório eles são encaminhados para o Ministério Público.