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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Carta tira Bruno da cena do crime

"Acabou. Agora é com a gente". Essas teriam sido as palavras do homem que teria levado Eliza Samudio para a morte. Ontem, numa revelação exclusiva, a TV Record divulgou uma carta supostamente redigida por uma mulher contratada para trabalhar no sítio do goleiro Bruno, em Esmeraldas, e que teria assistido desde a chegada de Eliza no local até as agressões sofridas por ela após uma suposta ameaça de denunciar o jogador à polícia.
Nessa nova versão, que em alguns pontos coincide com o depoimento do menor de 17 anos que confessou participação no crime à polícia, a testemunha diz que o homem que teria envolvimento no assassinato da ex-namorada do goleiro é magro, careca e negro e atende pelo nome de Emerson. Luiz Henrique Romão, o Macarrão, também citado pela testemunha na carta, se refere ao homem como Neném.
Na primeira versão dada à polícia, o menor também fala de um homem negro e careca. Características que não coincidem com a do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, já preso, acusado de ser o executor do homicídio.
Além de Emerson e Macarrão, na carta, de cinco páginas, a mulher cita Sérgio, primo do goleiro e também preso, como outra pessoa que estaria no sítio no período em que Eliza foi mantida no local. A testemunha inocenta o goleiro das agressões, mas conta detalhes impressionantes sobre como foram os momentos em que Eliza apanhou na casa e foi proibida de ficar com o filho, na época com quatro meses. "Neném agarrou seus cabelos e bateu nela com socos e chutes. O nariz dela começou a sangrar", conta em trechos.
A testemunha revela que ficou desesperada ao ouvir de Eliza um pedido de socorro. "Eliza estava muito machucada, sem dois dentes na frente, roupa rasgada, chorando muito e me pediu muita água. Perguntei a ela quem tinha feito aquilo e ela respondeu: ‘o Neném’." "Eles vão me matar, me salva", teria dito a jovem.
A correspondência anônima, segundo cita a emissora, foi entregue à polícia. Ontem, os delegados que cuidam do caso e assessores da Polícia Civil não foram encontrados para comentar a denúncia.
A divulgação da correspondência coincidiu com o depoimento, ontem, de Bola e Sérgio Rosa, também conhecido como Camelo. Oficialmente, a Polícia Civil não confirma a acareação entre os dois. O menor também prestaria depoimento ontem, mas, segundo a polícia, preferiu ficar calado. (Com Tâmara Teixeira e Thiago Nogueira)
Trechos
"Eu estava no sítio do Bruno no dia em que a Eliza chegou. Quando ela chegou e não viu o Bruno começou a gritar com Sérgio e Macarrão. Dizia a todo o tempo que iria contar tudo à policia e à imprensa se o jogador não aparecesse".
"Bruno chegou. Ela estava amamentando a criança comigo na sala. Assustado, Bruno perguntou para Macarrão o que significava aquilo. Quando ele perguntou quem levou ela pra lá, Macarrão respondeu eu e o Júnior. Bruno nervoso dizia quero que vocês levem ela daqui. Agora não quero esta mulher aqui. Ela já acabou com minha vida uma vez e não vai acabar de novo".
" Ele disse para o Macarrão: vocês querem acabar com a minha carreira, com a minha vida. Não quero nem saber disso vai embora não me liguem, resolvam vocês. Bruno foi até a varanda, chamou um taxi e foi embora".
Loira é procurada
A delegada da Delegacia de Homicídios de Contagem, Alessandra Wilke, afirmou ontem que Fernanda Gomes, de 32 anos, que seria mais uma namorada do goleiro Bruno, pode ser intimada a depor a qualquer momento. Policiais teriam, inclusive, passado a tarde de ontem tentando localizá-la no Rio de Janeiro. Além de Fernanda, Eliza Samudio e Dayanne Sousa, o jogador teria ainda envolvimento com a dentista Ingrid Calheiros e com a dançarina Francine Silva.
Ela teria viajado com o Bruno e Bruninho para Minas enquanto Eliza era trazida em outro carro até o sítio. A mulher é também investigada por ter ajudado o goleiro a fugir de casa, no Rio, quando ele teve a prisão decretada. Fernanda não é vista por vizinhos e amigos há mais de uma semana. A delegada não esclareceu se Fernanda pode ser ouvida no Rio ou se sem Minas. (Thiago Lemos e Fernando Costa)
CPF de Eliza foi usado
A equipe de investigação contratada pela defesa do goleiro Bruno Fernandes está investigando uma denúncia de que os documentos de Eliza Samudio podem ter sido usados em compras realizadas no Rio de Janeiro após seu desaparecimento. A jovem foi vista pela última vez no início de junho.
O CPF da ex-namorada do goleiro, suspenso do Flamengo, teria sido usado em compras feitas em uma livraria, uma floricultura e em um bar do Rio de Janeiro, entre os dias 10 e 12 de junho. Como a denúncia chegou ontem à defesa do jogador, até o início da noite ainda não havia informações de como foram feitos esses pagamentos. Se confirmado o uso do documento, a possibilidade de os documentos de Eliza terem sido queimados no sítio de Bruno será descartada.
Sigilo quebradoA Justiça autorizou a quebra de sigilo telefônico de mais dois envolvidos. As ligações feitas pelo ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e o caseiro Elenilson Vitor serão analisadas pela polícia.
Dias antes, a Justiça já havia autorizado a quebra do sigilo telefônico de quatro envolvidos no caso, entre eles, o goleiro Bruno, o menor primo dele, Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques, Danyane Souza, Macarrão e Eliza.

2 comentários:

  1. Por mim, o Goleiro Brun, é inocente de ter matado a Eliza.

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  2. Porquê a defeza do Bruno não cobra da Policia de MG a prisão do policial chamado Neném , o tal negro alto e careca citado na carta e citado no primeiro depoimento do menor, que depois resolveu mudar seu depoimento, segundo sua mãe ,a mudança se deu para incliminar o Bruno por questão de ciume, seria interessante também que a tal mulher que disse que estava na cena do cativeiro ser identificada , se for tudo verdade me pareçe que muda tudo em relação à acusação do Goleiro Bruno, ou só querem investigar coisas que inclimine o Goleiro, despeito ou inveja, que ele pague pelo que fêz , mais não da forma que está sendo feito.

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