Oito bebês morreram na Santa Casa de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, em menos de 20 dias. O hospital, que é referência na região para partos feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e também para gestantes de alto risco, teve o berçário lacrado pela Vigilância Sanitária do estado nesta segunda-feira (23). No local, foi encontrada a bactéria klebsiella, responsável por um surto que provocou a morte de 15 bebês em 2002. A desinterdição só deve ser feita depois que o berçário for descontaminado e isso não tem prazo para acontecer, porque nove crianças ainda ocupam os leitos semi-intensivo e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Fazer a transferência neste momento colocaria em risco a vida desses recém-nascidos. O Ministério Público abriu inquérito para apurar a superlotação do berçário e a causa da morte dos bebês. A própria Santa Casa admite que três delas foram provocadas por infecção hospitalar. As gestantes que chegam à Santa Casa são transferidas para hospitais da região e para um hospital particular que disponibilizou alguns leitos para casos de alto risco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário