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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Em sentença de condenação no Rio, juiz chama goleiro Bruno de covarde


Na sentença que condenou o goleiro Bruno e seu amigo Macarrão por manter Eliza Samudio em cárcere privado, em outubro de 2009, o juiz Marco José Mattos Couto, da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, chama o atleta de covarde e questiona até quem seria vítima de quem na relação entre ele e a ex-amante. O magistrado lamenta ainda que crianças já o tenham visto como ídolo durante um período da sua carreira.
Bruno foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal. Macarrão foi condenado apenas por cárcere privado, com pena de 3 anos. Procurados pelo G1, seus advogados informaram que vão recorrer da decisão.
'Aventura amorosa inconsequente', diz juiz sobre relaçao com Eliza
“A culpabilidade é exorbitante na medida em que se percebe que é absolutamente reprovável a conduta do réu, já que praticou os crimes que ensejaram a sua condenação com o propósito de se ver livre do status de pai que não desejava desempenhar. Ora, se o réu optou por uma aventura amorosa inconsequente, cabia-lhe arcar com as responsabilidades que dela decorreram, e não agir como de fato agiu.
Ao conhecer a vítima em determinado evento (uma orgia na versão do réu ou um churrasco na versão da vítima) e optar pelo sexo irresponsável, não lhe cabia fazer o papel que fez ao saber da gravidez da vítima. A sua covardia, pois, impõe resposta penal adequada. É certo que o réu não tem maus antecedentes. Mas a sua personalidade, diante do que ficou apurado, revelou-se criminosa. O réu juntou-se a supostos ‘amigos’ e, então, foram fazer pressão para que a vítima provocasse aborto. Não é tal conduta que se espera de um cidadão de bem”, diz o documento.
Orgia e drogas
Mattos Couto lamenta, na sentença, que crianças e “amantes do futebol já tenham admirado o acusado. Isso porque o réu não é digno de qualquer admiração, consideradas as circunstâncias reveladas nestes autos”. Na sequência, ele afirma que há notícia de que Bruno “seja dado a frequentar orgias” e que o atleta “ingeria bebida alcoólica e fumava maconha”.
O processo fala ainda da relação de Eliza com jogadores de futebol: “Seria hipocrisia fingir que os autos não revelam que a vítima também tinha comportamento desajustado. Há registro nos autos de que a vítima procurava envolvimento com muitos jogadores de futebol. Neste ponto, não se define bem quem é vítima de quem. Se os jogadores de futebol, embriagados pelo dinheiro e pela fama, são vítimas de mulheres que os procuram com toda a sorte de interesses. Se as mulheres que procuram os jogadores de futebol, embriagados pelo dinheiro e pela fama, são vítimas deles. Nessa relação, ninguém é muito inocente. Todos têm culpa. Um quer enganar o outro. Mas, na verdade, ambos enganam a si próprios. Não há nada de sincero em tais relações”.
Até a profissão de Macarrão foi alvo de comentários do juiz, que afirma, que sua “conduta social” não ficou muito clara no processo, “salvo a sua ‘profissão’ de ajudante de jogador de futebol, a qual, embora não mereça qualquer elogio, verdadeiramente não se mostra criminosa”.

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