Garoto de 12 anos pode pegar prisão perpétua por ter matado a madrasta nos EUA

Um menino de 12 anos vai a júri popular por ter atirado à queima roupa, claramente com a intenção de matar, na madrasta, grávida de oito meses, enquanto ela dormia. Jordan Brown, com 11 anos na época, entrou no ônibus e foi para a escola depois do crime, como se nada tivesse acontecido.
O menino poderá ser condenado à prisão perpétua. No estado da Pensilvânia, onde a lei é uma das mais rigorosas dos Estados Unidos, se uma criança com mais de dez anos comete assassinato, ela é tratada pela Justiça como se fosse um adulto.
O pai, Christian Brown, disse que iria pra cadeia no lugar do filho se pudesse. Criou Jordan sozinho, depois que o menino foi abandonado pela mãe. O crime que tirou a vida de sua nova mulher e do bebê que nasceria em duas semanas obrigou o construtor civil a abandonar o trabalho para defender o menino. Doações ajudam o pai a arcar com os custos do processo e as visitas diárias no centro de detenção que fica longe da casa da família.
Christian Brown disse que não se arrepende de ter dado uma arma para o filho, pois ganhou sua primeira espingarda ao 11 anos. Porém, ele disse que existiam regras e a arma só poderia ser utilizada quando um animal aparecia.
O pai nega denúncias da família da vítima de que o filho tenha feito ameaças de morte por ciúmes da gravidez da madrasta. Ele nega ainda que ele tenha cometido o crime.