Mulher faz teste de HIV no Hospital Municipal de Ipatinga e recebe resultado errado

Uma mulher passou por momentos de aflição em Ipatinga, no Vale do Aço, ao fazer um teste de HIV e receber o resultado errado. O exame feito em julho do ano passado no Hospital Municipal confirmou que a paciente tinha o vírus da Aids. Entretanto, um segundo exame feito na Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, revelou que o diagnóstico anterior estava errado e que a mulher não tinha contraído a doença.
Tal exame foi feito um mês depois do primeiro diagnóstico, quando ela ainda não tinha iniciado tratamento. De acordo com a prefeitura da cidade, responsável pelo hospital, o teste feito na instituição seguiu os padrões definidos pelo Ministério da Saúde. É de praxe que, quando um primeiro teste dá resultado positivo para a ocorrência do vírus, um segundo confirmatório seja feito.
De acordo com o Ministério da Saúde, resultados falso-positivos decorrem de problemas técnicos ou alterações biológicas no paciente. As falhas técnicas podem ser de contaminação de ponteiras ou congelamento e descongelamento das amostras, entre outros. Já causas biológicas para o resultado falso-positivo podem ser doenças auto-imunes do paciente, infecções por outros vírus, uso de drogas endonvenosas ou aquisição passiva de anticorpos anti HIV.
Segundo a nota enviada pela prefeitura da cidade, "nem todas as reações falso-positivas têm causa definida ou podem ser evitadas".