Uma funcionária de um supermercado da Região Metropolitana de Belo Horizonte vai receber R$5 mil em indenização por danos morais. Segundo informações do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG), a funcionária foi abordada de forma desrespeitosa quando foi trancada em uma sala com um segurança da empresa que a interrogou sobre um suposto desvio de dinheiro no caixa operado por ela.
A 8ª Turma do TRT-MG considerou que o procedimento do estabecimento caracterizou abuso do poder do empregador e causou dor e sofrimento à operadora de caixa. O supermercado negou que a funcionária tenha sofrido contrangimento, mas admtiu que a conversa entre o segurança e amulher foi mais acalorada.
Depois de analisar os depoimentos colhidos durante o processo, a desembargadora relatora, Denise Alves Horta, concluiu que a funcionária sofreu dano moral no ambiente de trabalho. A operadora de caixa contou em seu depoimento que foi chamada pela chefe do setor para a sala de segurança, onde o gerente de segurança afirmou ter desaparecido o valor de R$1.700,00 e começou a questioná-la a respeito do que havia ocorrido, pedindo que falasse a verdade e assumisse a responsabilidade pelo sumiço do dinheiro. Ela afirmou ainda que o episódio durou em torno de uma hora e que foi impedida de deixar o local.
A chefe do setor foi ouvida como testemunha e reconheceu que houve uma discussão acirrada entre o segurança e a empregada. Segundo o TRT, ela afirmou que o segurança ficou bastante alterado e a empregada saiu chorando da sala. Outra testemunha ouvida pelo Tribunal, uma mulher que trabalha no setor de reposição da empresa, deixou claro que a abordagem foi excessiva e constrangedora.
A 8ª Turma do TRT-MG considerou que o procedimento do estabecimento caracterizou abuso do poder do empregador e causou dor e sofrimento à operadora de caixa. O supermercado negou que a funcionária tenha sofrido contrangimento, mas admtiu que a conversa entre o segurança e amulher foi mais acalorada.
Depois de analisar os depoimentos colhidos durante o processo, a desembargadora relatora, Denise Alves Horta, concluiu que a funcionária sofreu dano moral no ambiente de trabalho. A operadora de caixa contou em seu depoimento que foi chamada pela chefe do setor para a sala de segurança, onde o gerente de segurança afirmou ter desaparecido o valor de R$1.700,00 e começou a questioná-la a respeito do que havia ocorrido, pedindo que falasse a verdade e assumisse a responsabilidade pelo sumiço do dinheiro. Ela afirmou ainda que o episódio durou em torno de uma hora e que foi impedida de deixar o local.
A chefe do setor foi ouvida como testemunha e reconheceu que houve uma discussão acirrada entre o segurança e a empregada. Segundo o TRT, ela afirmou que o segurança ficou bastante alterado e a empregada saiu chorando da sala. Outra testemunha ouvida pelo Tribunal, uma mulher que trabalha no setor de reposição da empresa, deixou claro que a abordagem foi excessiva e constrangedora.
Com TRT-MG
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